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11:08
[Stage Développement logiciel] - Refonte de l'interface d’administration d'un outil de valorisation des sentiers et activités outdoor
sur Makina CorpusContrat : Stage
Lieu : Toulouse
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10:11
Les géoservices bénéficient d’une Carte de Cassini embellie
sur Toute l’actualité des Geoservices de l'IGNLa carte de Cassini est disponible dans une version de meilleure qualité au sein des géoservices de la Géoplateforme, grâce une numérisation en haute définition de l’exemplaire de feuilles gravées et aquarellées conservé par la Bibliothèque nationale de France (BnF).
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17:00
Conférence en ligne : Parcs photovoltaïques et artificialisation des sols
sur Toute l’actualité des Geoservices de l'IGNObjectif zéro artificialisation nette (ZAN) : L'IGN dresse une nouvelle cartographie des parcs photovoltaïques. Découvrez le projet et comment y contribuer en visualisant le replay de la conférence en ligne du 14 novembre 2024.
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16:00
Fernando Quadro: Análises Espaciais nas Estratégias de Negócio
sur Planet OSGeoVivemos em uma era onde a informação é o novo petróleo. Mas, como extrair valor dessa vastidão de dados disponíveis? A resposta está na interseção entre tecnologia e geografia: o mapeamento, o sensoriamento remoto e as análises espaciais. Estes recursos não são apenas ferramentas sofisticadas, mas sim catalisadores de transformação estratégica para os negócios. Vamos explorar o porquê.
Mapeamento: Visualizando Oportunidades
O mapeamento permite visualizar dados geográficos de forma intuitiva, transformando informações complexas em insights claros e acionáveis. Imagine conseguir identificar novas oportunidades de mercado simplesmente observando a distribuição geográfica dos seus clientes! Isso proporciona uma vantagem competitiva inestimável, permitindo decisões mais precisas e eficazes.
Sensoriamento Remoto:
Com o sensoriamento remoto, temos a capacidade de monitorar e analisar grandes áreas em tempo real, utilizando imagens de satélite e drones. Isso é particularmente valioso para setores como agricultura, mineração e gestão de recursos naturais, onde cada centímetro conta. Através dessas tecnologias, empresas podem aumentar sua eficiência operacional e minimizar impactos ambientais, promovendo um desenvolvimento mais sustentável.
Análises Espaciais a Cereja do Bolo para Decisões Inteligentes e Estratégicas:
As análises espaciais vão além do simples mapeamento. Elas integram diferentes camadas de dados para revelar padrões escondidos e prever tendências. Seja na otimização de rotas de logística, na escolha de novos pontos de venda ou na mitigação de riscos ambientais, as análises espaciais oferecem uma perspectiva especializada que se fundamenta em dados concretos que são essenciais para análises e tomadas de decisão fundamentadas em evidências.
Transformação Digital e Competitividade:
Empresas que adotam essas tecnologias ganham um diferencial competitivo significativo, sendo capazes de responder rapidamente às mudanças do mercado e antecipar demandas. Profissionais especializados nessas áreas são fundamentais para aproveitar ao máximo essas ferramentas, e valorizá-los é essencial para o sucesso e melhoria contínua.
O Futuro Está Aqui
Se você ainda não considerou essas ferramentas e profissionais da área como parte da sua estratégia, o momento é agora. Com o investimento e a popularização dessas tecnologias em diversos setores, o diferencial competitivo se torna claro. Invista em tecnologia, inteligência espacial e veja seu negócio alcançar novos patamares de sucesso.
A inovação e seus benefícios podem estar “no agora” e você e sua empresa também podem estar!
Fonte: Danielle Gomes
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13:00
Mappery: Map Mural in Nova Scotia
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Doug shared this superb urban map mural. “Mural on building showing local rivers. Annapolis Royal, Nova Scotia”
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16:00
Fernando Quadro: Melhores práticas para gerenciamento de dados geoespaciais
sur Planet OSGeoO gerenciamento eficaz de dados geoespaciais é crucial para organizações que trabalham com GIS. Inclua essas melhores práticas para maximizar o valor de seus dados geoespaciais, melhorar os processos de tomada de decisão e garantir a sustentabilidade dos dados a longo prazo.
Estabeleça regras claras para o uso de dados
Certifique-se de que todos saibam como lidar com os dados. Isso mantém os dados seguros e consistentes.Crie padrões de dados
Crie regras sobre como coletar, armazenar e compartilhar dados. Isso ajuda todos a usar os dados da mesma maneira.Use bons sistemas de armazenamento
Escolha sistemas que possam crescer com suas necessidades. O armazenamento em nuvem e bancos de dados espaciais funcionam bem para dados de mapas.Adicione detalhes sobre seus dados
Anote o que cada pedaço de dados significa. Isso ajuda as pessoas a encontrar e usar os dados certos.Faça backup dos seus dados
Faça cópias dos seus dados para mantê-los seguros. Tenha um plano para recuperar seus dados se algo der errado.Mantenha versões antigas
Salve versões diferentes dos seus dados. Isso ajuda você a rastrear alterações ao longo do tempo.Combine dados cuidadosamente
Aprenda a misturar dados de diferentes fontes. Isso lhe dá uma visão completa para melhores decisões.Faça com que os dados sejam fáceis de encontrar
Organize seus dados para que as pessoas possam encontrar o que precisam rapidamente.Treine sua equipe
Ensine a todos como usar os dados corretamente. Isso ajuda a evitar erros.Verifique a qualidade dos dados com frequência
Certifique-se regularmente de que seus dados estejam corretos e atualizados.Controle quem pode acessar os dados
Decida quem pode ver ou alterar diferentes tipos de dados. Isso mantém as informações confidenciais seguras.Planeje o futuro
Pense em como suas necessidades de dados podem mudar. Certifique-se de que seu sistema pode crescer com você.Gostou desse post? Conte nos comentários
Fonte: webgis.tech
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13:00
Mappery: The Balkan Territory on the side of a building
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Rebecca Seifried shared this. “One of the rare murals in my humble town, adorning a wall outside the Balkan Lounge bar. Obviously not to scale, and with absolutely baffling 3D effects, I still find it charming #MapsintheWild. I feel duty-bound to commemorate it because the bar recently changed ownership – TBD what will happen to the mural!”
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16:00
Fernando Quadro: Black Friday Geocursos, não perca!
sur Planet OSGeoA BLACK FRIDAY DA GEOCURSOS VEM AÍ!
Quer estudar e crescer na carreira ainda em 2024? Então se liga que teremos cursos com descontos imperdíveis na Black Friday!
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Estarão disponíveis nossos COMBOS com os cursos: PostgreSQL, PostGIS Básico, GeoServer e OpenLayers 4!
Já anota na agenda ai para não esquecer!
Participe do nosso Grupo VIP para ficar por dentro de tudo e pegar seu cupom em primeiro mão:
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13:00
Mappery: Wooden Map
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Ana Lucia Gonzalez shared this “Wooden map in Cabo Polonio, Uruguay, manually painted, showing the location of the main square, the path to the sea wolves, the school and the police station.”
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12:40
GreenTech Forum 2024 : Makina Corpus participe et intervient à une table-ronde
sur Makina CorpusLes 5 et 6 novembre 2024 au Palais des Congrès de Paris, retrouvez-nous au GreenTech Forum. Catherine Tillous, Directrice Générale de Makina Corpus, intervient à une table-ronde.
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9:14
Atlas ptolémaïques de la Bibliothèque du Congrès : un guide de ressources
sur Cartographies numériques
La Bibliothèque du Congrès propose un guide sur les atlas ptolémaïques qui rassemble un grand nombre de ressources et de liens sur le sujet.A travers ses ouvrages, Claude Ptolémée a connu une très grande notoriété. Sa Geographia (également appelée Cosmographia) a exercé une grande influence dans le monde islamique. Elle a été traduite du grec et rééditée à de nombreuses reprises en Europe à la fin du Moyen Âge et à la Renaissance. Entre le XVe et le XVIIe siècle, plus de 40 éditions de la Géographie de Ptolémée ont été publiées dans des villes d'Europe. La plupart des éditions sont en latin, en grec ou dans les deux langues, certaines éditions ultérieures paraissant en italien et en français.
La Bibliothèque du Congrès possède des exemplaires des éditions de la Geographia dans sa Division de géographie et cartes ainsi que dans sa Division de livres rares et collections spéciales. Quelques éditions plus récentes, ainsi que de nombreux ouvrages universitaires sur Ptolémée et son monde, sont conservés dans les collections générales de la bibliothèque. Le guide contient une liste de toutes les éditions de l'ouvrage conservées à la Bibliothèque du Congrès, avec des notes sur les contributeurs, la date, le lieu et la langue de publication, les salles de lecture qui en détiennent des exemplaires.
La galerie des collections numériques présente des copies numérisées des atlas ptolémaïques qui peuvent être consultées sur le site web de la bibliothèque. Des sources de référence sélectionnées, imprimées et en ligne, sont également décrites dans les deux sections suivantes. Enfin, le guide suggère des stratégies de recherche pour rechercher des documents de l'époque pré-moderne et moderne.
- Introduction
- Liste des atlas ptolémaïques
- Galerie des collections numériques
- Sources des références publiées
- Ressources Internet
- Stratégies de recherche
- Utilisation de la Bibliothèque du Congrès
Pour compléterTraduction du traité de géographie de Ptolémée (1036) par Mohammad ibn Mousa al-Khwarizmi, avec des cartes. A découvrir sur Numistral.
Scenographia systematis mundani Ptolemaici (1708) par le cartographe Andreas Cellarius. A découvrir sur Numistral.
Livre VIII de la Cosmographie de Ptolémée (1889) par Iacobo Angelo, avec des cartes. A découvrir sur la Bibliothèque Vaticane.
Articles connexes
Le monde luso-hispanique à travers les cartes : un guide de la Bibliothèque du Congrès
Utiliser le lion pour politiser la géographie (blog de la Bibliothèque du Congrès)
L'histoire par les cartes : comment la cartographie s'est développée à travers les époques
L'histoire par les cartes : les collections numérisées de la Bibliothèque Vaticane
Le monde en sphères. Une exposition virtuelle de la BnF
Rubrique Cartes et atlas historiques
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16:00
Fernando Quadro: WFS-T com OpenLayers, PostGIS e GeoServer
sur Planet OSGeoOutro dia eu estava navegando pela internet quando “esbarrei” com um post muito interessante sobre como utilizar o WFS Transactions (WFS-T), para salvar feições no PostGIS a partir de uma aplicação web com OpenLayers.
Eu já tinha postado algo bem similar a isso a um bom tempo atrás, mas já estava bastante desatualizado, então eu decidir traduzir e (re)postar esse material aqui no blog.
1. O Projeto
Essa aplicação está postada no GitHub e usa no frontend React/OpenLayers para atualizar dados de recursos GIS armazenados em um banco de dados PostGIS usando transações WFS (facilitadas pelo GeoServer).
2. Objetivo
O objetivo era exibir um recurso WFS em um mapa com OpenLayers e gravar alguns dados no PostGIS cada vez que o recurso fosse clicado. Isso foi feito incluindo a propriedade interation nos dados do recurso que rastreou o número de cliques.
Foi utilizado o docker kartoza/docker-geoserver para montar o backend com GeoServer e PostGIS. Graças ao trabalho duro do Kartoza, isso foi tão fácil quanto executar docker-compose up no diretório apropriado (mais instruções aqui).
Alguma configuração foi necessária para criar uma tabela e um registro de exemplo no PostGIS. Uma vez que isso foi concluído, mais algumas etapas foram necessárias para criar um workspace, store e uma camada no GeoServer para publicar a tabela do PostGIS.
A etapa final é publicar a camada no GeoServer e aí começa a diversão!
3. O Frontend
O aplicativo frontend foi baseado em React com OpenLayers. Alguns call-outs específicos e lições aprendidas são compartilhados abaixo, mas confira o projeto no GitHub para o código-fonte completo.
3.1 Criando a camada WFS do GeoServer no OpenLayers
Definir a camada e os estilos do WFS foi simples usando a estratégia bbox padrão, usada para instruir o OpenLayers sobre como/quando carregar os recursos do WFS. Veja:
import VectorSource from 'ol/source/Vector'; import GeoJSON from 'ol/format/GeoJSON.js'; import {bbox as bboxStrategy} from 'ol/loadingstrategy.js'; import VectorLayer from 'ol/layer/Vector'; const GEOSERVER_BASE_URL = 'http://localhost:8600/geoserver/dev'; // create geoserver generic vector features layer const featureSource = new VectorSource({ format: new GeoJSON(), url: function (extent) { return ( GEOSERVER_BASE_URL + '/ows?service=WFS&' + 'version=1.0.0&request=GetFeature&typeName=dev%3Ageneric&maxFeatures=50&' + 'outputFormat=application%2Fjson&srsname=EPSG:3857&' + 'bbox=' + extent.join(',') + ',EPSG:3857' ); }, strategy: bboxStrategy, }); const featureLayer = new VectorLayer({ source: featureSource, style: { 'stroke-width': 0.75, 'stroke-color': 'white', 'fill-color': 'rgba(100,100,100,0.25)', }, });
3.2 Usando React Refs para acessar objetos OpenLayers
Ao integrar o OpenLayers com o React, é importante inicializar os objetos do OpenLayers uma vez (por exemplo, em um hook onload) e usar Refs para manter referências a esses objetos entre as renderizações.
Isso também permite que a versão atual desses objetos seja acessível em funções de retorno de chamada. Caso contrário, uma versão obsoleta do objeto pode ser fornecida ao retorno de chamada (capturada no momento do fechamento do retorno da chamada).
// react import React, { useEffect, useRef } from 'react'; import Map from 'ol/Map' function MapWrapper(props) { // refs are used instead of state to allow integration with 3rd party map onclick callback; // these are assigned at the end of the onload hook // [https:] const mapRef = useRef(); const mapElement = useRef(); const featuresLayerRef = useRef(); // other logic removed for brevity // react onload hook useEffect( () => { // create map const map = new Map({ // config removed for brevity }) // save map and featureLary references into React refs featuresLayerRef.current = featureLayer; mapRef.current = map },[]) return ( <div> <div ref={mapElement} className="map-container"></div> </div> ) } export default MapWrapper
No exemplo acima, os objetos OpenLayers map, featuresLayer e até mesmo o div mapElement são armazenados como Refs para uso em funções de retorno de chamada fora do React.
3.3 Executando transações WFS a partir de funções de retorno de chamada do OpenLayers
O ponto crucial de todo esse aplicativo é enviar as solicitações de transação WFS para o GeoServer com os dados de recurso do OpenLayers para gravar no PostGIS. Isso é tratado na função de retorno de chamada no onclick do mapa.
import WFS from 'ol/format/WFS'; import GML from 'ol/format/GML32'; const GEOSERVER_BASE_URL = 'http://localhost:8600/geoserver/dev'; // map click handler - uses state and refs available in closure const handleMapClick = async (event) => { // get clicked feature from wfs layer // TODO: currently only handles a single feature const clickedCoord = mapRef.current.getCoordinateFromPixel(event.pixel); const clickedFeatures = featuresLayerRef.current.getSource().getFeaturesAtCoordinate(clickedCoord); if (!clickedFeatures.length) return; // exit callback if no features clicked const feature = clickedFeatures[0]; // parse feature properties const featureData = JSON.parse(feature.getProperties()['data']); // iterate prop to test write-back if (featureData.iteration) { ++featureData.iteration; } else featureData.iteration = 1; // set property data back to feature feature.setProperties({ data: JSON.stringify(featureData) }); console.log('clicked updated feature data', feature.getProperties()) // prepare feature for WFS update transaction // [https:] const wfsFormatter = new WFS(); const gmlFormatter = new GML({ featureNS: GEOSERVER_BASE_URL, featureType: 'generic', srsName: 'EPSG:3857' // srs projection of map view }); var xs = new XMLSerializer(); const node = wfsFormatter.writeTransaction(null, [feature], null, gmlFormatter); var payload = xs.serializeToString(node); // execute POST await fetch(GEOSERVER_BASE_URL + '/wfs', { headers: new Headers({ 'Authorization': 'Basic ' + Buffer.from('admin:myawesomegeoserver').toString('base64'), 'Content-Type': 'text/xml' }), method: 'POST', body: payload }); // clear wfs layer features to force reload from backend to ensure latest properties // are available featuresLayerRef.current.getSource().refresh(); // display updated feature data on map setFeatureData(JSON.stringify(featureData)); }
O código acima é executado quando o recurso WFS é clicado. Isso aciona a seguinte lógica:
Linhas 11-14: o objeto de feição OpenLayers clicado é identificado
Linhas 17-25: a propriedade iteration do recurso é aumentada em 1 e salva de volta no recurso
Linhas 30-38: o recurso é convertido no formato apropriado para a transação WFS
Linhas 41-48: a solicitação de transação WFS é definida para a instância do Docker GeoServer criada anteriormente no projeto
Linhas 52-55: solicita que o OpenLayers recarregue os dados WFS do GeoServer para garantir que as propriedades de atualização estejam presentes4. Para onde ir a partir daqui
Agora que temos um exemplo de como gravar dados GIS do OpenLayers no PostGIS, podemos expandir este aplicativo para suportar criação e edição de recursos mais complexos. Por exemplo, desenhar recursos com o OpenLayers.
Fonte: Taylor Callsen
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13:30
De la adaptación urbana a la escasez del agua en Phoenix y Tucson (Arizona): una aproximación desde la ecología política
sur CybergeoEn el contexto del cambio climático, las sequias aumentan y los territorios sufren un grave estrés hídrico. Este artículo examina la gestión del desequilibrio entre la disponibilidad de agua y la creciente demande en Phoenix y Tucson, en el árido oeste de Estados Unidos. A partir de un estudio de caso que pone de relieve las cuestiones socioecologicas de la escasez, esta investigación propone considerar las ciudades de Phoenix y Tucson como laboratorios de adaptación urbana al cambio climático para explorar diferentes modalidades de adaptación. El análisis moviliza los conceptos de la ecología política urbana para examinar las relaciones de poder entre los actores de la gestión del agua en un contexto en el que se cuestiona cada vez más el sistema de infraestructuras hídricas que sustenta el crecimiento urbano. Por un lado, el artículo muestra que los actores dominantes aplican estrategias de adaptación para mantener la trayectoria de crecimiento de ciudades especialmente atractivas...
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13:30
Katja Schicht, 2023, Alexander von Humboldts Klimatologie in der Zirkulation von Wissen. Historisch-kritische Edition der Berliner Briefe (1830-1859) und ihre Kontexte, Hildesheim, Zürich, New York, Olms, 577 p.
sur CybergeoAlexander von Humboldt (1769-1859) était l'un des naturalistes les plus productifs de son époque. L'explorateur a notamment contribué dans les domaines de la géologie et du magnétisme terrestre, ainsi que dans ceux de la connaissance de la biodiversité et de la géographie de l'Amérique du Sud. Ses travaux sur le climat ont récemment reçu une attention accrue. Le naturaliste lui-même n'a en effet jamais rassemblé ses thèses météorologiques et climatologiques dans une publication intégrale. Il est donc d'autant plus appréciable que soient parus presque simultanément plusieurs volumes contenant une sélection d'écrits de Humboldt sur la climatologie ainsi qu'une présentation des débuts de la recherche climatique moderne à l'aide de documents choisis dans le fonds (Nachlass) de Humboldt à la Bibliothèque d'État de Berlin (Erdmann, Brönnimann, 2023 ; Humboldt, 2023a ; Humboldt 2023b). Cette édition critique de trois correspondances d'Alexander von Humboldt datant des années 1830 à 1859 es...
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13:30
Dykes and ‘nature’. Results of a survey on the perception of dykes and their evolution in 21st century France
sur CybergeoThe traditional paradigm of dyke management focuses on water defense. This article analyzes the perception and representation of coastal and river dikes among a sample of 828 residents and users. Five scenarios for the evolution of dikes were proposed to the respondents. Among these scenarios, maintaining the dikes in their current state is the most desired, while vegetation is the least rejected. In contrast, the scenarios of reinforcement and opening/lowering the dikes encounter notable rejection. This surprising refusal of reinforcement could indicate a shift in the perception of dike management in France, while the rejection of their opening remains consistent with the limited development of soft coastal and river defenses. Furthermore, the respondents' choices are strongly influenced by their relationship with nature, even though they refer to a nature that is anthropized and tamed. These results are important for developing scenarios for the evolution of dikes in the face of c...
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13:30
Pierre Laconte, Jean Remy (Coord.), 2020, Louvain-la-Neuve à la croisée des chemins, Louvain-la-Neuve, Belgique, Academia-L’Harmattan, 294 p.
sur CybergeoCet ouvrage livre les coulisses de la conception de Louvain-la-Neuve, une ville nouvelle belge à vocation universitaire, non loin de Bruxelles, à partir des années 1960. Conséquence de la querelle linguistique en Belgique qui a interdit tout enseignement en français en Flandre, les sections francophones de la célèbre université de Leuven ont dû déménager en Wallonie et créer l’université de Louvain-la-Neuve. Mais, contrairement à la tendance lourde à l’époque et aujourd’hui encore, le choix a été fait de créer une ville nouvelle universitaire, et non une "université-campus".
La première lecture de cet ouvrage montre des pensées et des courants d’architecture et d’urbanisme différents, qui ont confronté leurs points de vue et leurs perspectives dans ce projet. Il a fallu une coordination exceptionnelle entre les acteurs (pouvoirs publics et privés, université et associations) qui ont fait Louvain-la-Neuve (LLN) pour qu’elle devienne la ville qu’elle est aujourd’hui. Les auteurs sont l...
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13:30
De l’emprise à l’empreinte : cartographier la donnée AIS pour qualifier l’occupation de l’espace maritime caribéen
sur CybergeoCet article propose une première exploitation d'une base de données massives visant à décrire l’occupation de l’espace maritime par les navires marchands dans la Caraïbe. Cette occupation est résolument polymorphe du fait des activités maritimes et des types de navires qui y participent. Pour rendre compte de la diversité des géographies qui en découlent, nos travaux reposent sur une analyse désagrégée rendue possible grâce aux données de surveillance du trafic maritime AIS (Automatic Identification System). En développant une base de données multi-sources intégrant des données AIS couplées à des bases d’identification des navires et de caractérisation des terminaux portuaires, nous avons pu analyser les trajectoires maritimes des navires au cours d’une année entière et à l’échelle de la Grande Région Caraïbe pour en restituer les principales routes et escales. Les résultats de cette analyse exploratoire mettent en lumière la variabilité de l’emprise spatiale du transport maritime s...
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13:30
Thinking marine rewilding: adapting a terrestrial notion to the marine realm. Definition, practices and theories of marine rewilding
sur CybergeoWhile academic research in social science relating to rewilding mainly focuses on terrestrial initiatives, scant attention is given to marine rewilding. During the last ten years, marine rewilding initiatives have increasingly flourished every year around the world. The few articles dealing with marine rewilding emanate from biological and economic domains and address the scientific and economic feasibility of the initiatives. However, research still needs to provide a broad perspective on the implementing conditions of marine rewilding through a typology of the stakeholders, their vision, scientific approaches, management methods, and challenges. This article presents a literature review on marine rewilding initiatives and opens a critical discussion on the challenging conditions of their implementation. Through analysis of academic and grey literature on rewilding concepts and practices, the findings of this article indicate that rewilding was initially conceived for terrestrial a...
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13:30
Philippe Valette, Albane Burens, Laurent Carozza, Cristian Micu (dir.), 2024, Géohistoire des zones humides. Trajectoires d’artificialisation et de conservation, Toulouse, Presses universitaires du Midi, 382 p.
sur CybergeoLes zones humides, notamment celles associées aux cours d’eau, sont des objets privilégiés de la géohistoire (Lestel et al., 2018 ; Jacob-Rousseau, 2020 ; Piovan, 2020). Dans Géohistoire des zones humides. Trajectoires d’artificialisation et de conservation, paru en 2024 aux Presses universitaires du Midi, Valette et al. explorent l’intérêt scientifique de ces milieux, qui réside selon leurs mots dans "la double inconstance de leurs modes de valorisation et de leurs perceptions qui a conduit, pour [chacun d’entre eux], à des successions d’usages et fonctionnement biophysiques très disparates" (2024, p.349). L’analyse des vestiges conservés dans leurs sédiments permet en effet de reconstituer sur le temps long les interactions entre les sociétés et leur environnement. En outre, les milieux humides ont souvent été abondamment décrits et cartographiés, en lien avec leur exploitation et leur aménagement précoces. Archives sédimentaires et historiques fournissent ainsi à la communauté sc...
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13:30
Cartographier les pressions qui s’exercent sur la biodiversité : éléments de réflexion autour des pratiques utilisées
sur CybergeoPour mieux orienter les politiques de conservation, il est crucial de comprendre les mécanismes responsables de la perte de biodiversité. Les cartes illustrant les pressions anthropiques sur la biodiversité représentent une solution technique en plein développement face à cet enjeu. Cet article, fondé sur une revue bibliographique, éclaire les diverses étapes de leur élaboration et interroge la pertinence des choix méthodologiques envisageables. La définition des notions mobilisées pour élaborer ces cartes, en particulier celle de la pression, représente un premier défi. La pression se trouve précisément à la jonction entre les facteurs de détérioration et leurs répercussions. Cependant, les indicateurs à notre disposition pour la localiser géographiquement sont généralement axés soit sur les causes, soit sur les conséquences de la dégradation. Cet écueil peut être surmonté si la nature des indicateurs utilisés est bien définie. À cet effet, nous proposons une catégorisation des ind...
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13:30
Exploring human appreciation and perception of spontaneous urban fauna in Paris, France
sur CybergeoCity-dwellers are often confronted with the presence of many spontaneous animal species which they either like or dislike. Using a questionnaire, we assessed the appreciation and perception of the pigeon (Columba livia), the rat (Rattus norvegicus), and the hedgehog (Erinaceus europaeus) by people in parks, train stations, tourist sites, community gardens, and cemeteries in Paris, France. Two hundred individuals were interviewed between May 2017 and March 2018. While factors such as age, gender, level of education or place or location of the survey did not appear to be decisive in analyzing the differential appreciation of these species by individuals, there was a clear difference in appreciation based on the species and the perceived usefulness of the animal, which is often poorly understood. The rat was disliked (with an average appreciation score of 2.2/10), and the hedgehog was liked (with an average appreciation score of 7.7/10). The case of the pigeon is more complex, with som...
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13:30
From "Bioeconomy Strategy" to the "Long-term Vision" of European Commission: which sustainability for rural areas?
sur CybergeoThe aim of this paper is to analyze the current and long-term effects of the European Commission Bioeconomy Strategy in order to outline possible scenarios for rural areas and evaluate their sustainability. The focus is on the main economic sectors, with particular reference to employment and turnover, in order to understand what kind of economy and jobs are intended for rural areas, as well as their territorial impacts. For this purpose, we have analyzed the main European Commission documents and datasets concerning the bioeconomy and long-term planning for rural areas, as well as the recent scientific data to verify the impact on forests. The result is that European rural areas are intended to be converted initially into large-scale biomass producers for energy and bio-based industry, according to the digitization process, and subsequently into biorefinery sites, with severe damage to landscape, environment, biodiversity, land use and local economy. Scenarios for rural areas don’t...
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13:00
Mappery: Lisbon Metro Map
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Reinder sent this and said “In metro stations in Lisbon, one can find maps that present a plan of the streets above your head. What I saw there for the first time is that the metro station and metro lines themselves are also depicted on the map: quite convenient for better orientation!”
Impressive.
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12:53
Makina Corpus est sponsor de la PyConFR 2024
sur Makina CorpusLe soutien de Makina Corpus à la PyConFR 2024, qui se tient du 31 octobre au 3 novembre 2024 à Strasbourg, reflète ses valeurs de partage et d’innovation, et son engagement envers la communauté dynamique et ouverte de Python.
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12:30
Les cartes dans l’analyse politique de l’espace : de l’outil à l’objet de recherche
sur MappemondeLa publication de la carte répertoriant les trajets d’utilisateurs de l’application de sport Strava, en 2017, a rendu identifiables des bases militaires dont les membres utilisaient Strava lors de leurs entraînements (Six, 2018). Cet exemple souligne à la fois l’omniprésence de l’outil cartographique dans nos vies et sa dimension stratégique. Aucune carte n’est anodine, quand bien même son objet semble l’être. Nos sociétés sont aujourd’hui confrontées à de nouveaux enjeux, liés à l’abondance des cartes sur Internet, dans les médias, au travail, que celles-ci soient réalisées de manière artisanale ou par le traitement automatisé de données géolocalisées. L’usage de la cartographie, y compris produite en temps réel, s’est généralisé à de nombreux secteurs d’activités, sans que l’ensemble des nouveaux usagers ne soit véritablement formé à la lecture de ce type de représentation, ni à leur remise en question. Dans ce cadre, le rôle du géographe ne se limite pas à la production de cartes...
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12:30
Les stratégies cartographiques des membres de la plateforme Technopolice.fr
sur MappemondeConséquence de la transformation des cadres institutionnels du contrôle et de la sécurité, le déploiement de la vidéosurveillance dans l’espace public est aujourd’hui contesté par plusieurs collectifs militants qui s’organisent à travers des modes d’action cartographiques. Leurs pratiques entendent dénoncer, en la visibilisant, une nouvelle dimension techno-sécuritaire des rapports de pouvoir qui structurent l’espace. Grâce aux résultats d’une enquête de terrain menée auprès des membres de la plateforme Technopolice, nous montrons que le rôle stratégique de la cartographie collaborative dans leurs actions politiques réside dans ses fonctions agrégatives et multiscalaires. La diffusion de cartes et leur production apparaissent alors comme des moyens complémentaires, analytiques et symboliques, utilisés par les militants pour mieux appréhender et sensibiliser le public au phénomène auquel ils s’opposent.
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12:30
La végétalisation de Paris vue au travers d’une carte : une capitale verte ?
sur MappemondeCet article s’intéresse à un dispositif cartographique en ligne proposant de visualiser les projets de végétalisation urbaine entrant dans la politique municipale parisienne. Avec une approche de cartographie critique, nous montrons comment la construction de la carte, et en particulier le choix des figurés et la récolte des données, participe à donner à la capitale française une image de ville verte. Le mélange de données institutionnelles et de données contributives composant la carte du site web Végétalisons Paris traduit l’ambiguïté de la politique de végétalisation parisienne, entre participation citoyenne et instrumentalisation politique.
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Géopolitique de l’intégration régionale gazière en Europe centrale et orientale : l’impact du Nord Stream 2
sur MappemondeDépendante des importations de gaz russe, l’Union européenne tente de diversifier ses approvisionnements depuis la crise gazière russo-ukrainienne de 2009. En Europe centrale et orientale, cette politique se traduit par un processus d’intégration régionale des réseaux gaziers. Planifié depuis 2013, ce processus n’a pas connu le développement prévu à cause des divisions engendrées par le lancement du projet de gazoduc Nord Stream 2 porté par Gazprom et plusieurs entreprises énergétiques européennes. Ainsi la dimension externe de la politique énergétique des États membres a un impact sur la dimension interne de la politique énergétique européenne.
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Les Petites Cartes du web
sur MappemondeLes Petites Cartes du web est un ouvrage de 70 pages de Matthieu Noucher, chargé de recherche au laboratoire Passages (Bordeaux). Il s’adresse à un public universitaire ainsi qu’à toute personne intéressée par la cartographie. Son objet est l’analyse des « petites cartes du web », ces cartes diffusées sur internet et réalisées ou réutilisées par des non-professionnel?les. Elles sont définies de trois manières :
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historique, comme des cartes en rupture avec les « grands récits » de la discipline ;
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politique, comme des cartes « mineures », produites hors des sphères étatiques et dominantes ;
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technique, en référence aux « petites formes du web » d’É. Candel, V. Jeanne-Perrier et E. Souchier (2012), participant à un « renouvellement des formes d’écriture géographique ».
Ce bref ouvrage, préfacé par Gilles Palsky, comprend trois chapitres. Les deux premiers, théoriques, portent l’un sur la « profusion des “petites cartes” » et l’autre sur l’actualisation de la critique de la cartographie. L...
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L’Amérique latine
sur MappemondeEn choisissant de commencer son ouvrage par la définition du terme « latine », Sébastien Velut donne le ton d’une approche culturelle et géopolitique de cette région centrale et méridionale du continent américain. Grâce à une riche expérience, il présente ce « grand ensemble flou » (p. 11), ce continent imprévu qui s’est forgé depuis cinq siècles par une constante ouverture au Monde. L’ouvrage, destiné à la préparation des concours de l’enseignement, offre une riche analyse géographique, nourrie de travaux récents en géographie et en sciences sociales, soutenue par une bibliographie essentielle en fin de chaque partie. L’exercice est difficile mais le propos est clair, explicite et pédagogique pour documenter l’organisation des territoires de l’Amérique latine. En ouverture de chaque partie et chapitre, l’auteur pose de précieuses définitions et mises en contexte des concepts utilisés pour décrire les processus en œuvre dans les relations entre environnement et sociétés.
En presque 3...
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12:30
Les cartes de l’action publique. Pouvoirs, territoires, résistances
sur MappemondeLes cartes de l’action publique, ouvrage issu du colloque du même nom qui s’est déroulé en avril 2018 à Paris, se présente comme une recension de cas d’étude provenant de plusieurs disciplines des sciences sociales. Sociologues, politistes et géographes proposent au cours des 14 chapitres de l’ouvrage (scindé en quatre parties) une série d’analyses critiques de cartes dont il est résolument admis, notamment depuis J. B. Harley (1989), qu’elles ne sont pas neutres et dénuées d’intentionnalités. Cette position, assumée dès l’introduction, sert de postulat général pour une exploration de « l’usage politique des cartes, dans l’action publique et dans l’action collective » (p. 12).
Les auteurs de la première partie, intitulée « Représenter et instituer », approchent tout d’abord les cartes de l’action publique par leur capacité à instituer et à administrer des territoires.
Dans un premier chapitre, Antoine Courmont traite des systèmes d’information géographique (SIG) sous l’angle des scien...
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12:30
Vulnérabilités à l’érosion littorale : cartographie de quatre cas antillais et métropolitains
sur MappemondeL’érosion littorale est un phénomène naturel tangible dont la préoccupation croissante, compte tenu du changement climatique, nous a menées à travailler sur la problématique de la cartographie de certaines composantes du risque d’érosion comprenant l’étude de l’aléa et de la vulnérabilité. Les terrains guadeloupéens (Capesterre-Belle-Eau et Deshaies) et métropolitains (Lacanau et Biarritz) ont été choisis, présentant une grande diversité d’enjeux. À partir d’un assortiment de facteurs, puis de variables associées à ces notions, la spatialisation d’indices à partir de données dédiées permettrait d’aider les décideurs locaux dans leurs choix de priorisation des enjeux et de mener une réflexion plus globale sur la gestion des risques.
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12:30
La construction d’une exception territoriale : L’éducation à la nature par les classes de mer finistériennes
sur MappemondeLes classes de mer, inventées en 1964 dans le Finistère, restent encore aujourd’hui très implantées localement. Dépassant la seule sphère éducative, ce dispositif est soutenu par des acteurs touristiques et politiques qui ont participé à positionner le territoire comme pionnier puis modèle de référence en la matière à l’échelle nationale. Tout en continuant à répondre aux injonctions institutionnelles, poussant à la construction d’un rapport normalisé à la nature (développement durable, éco-citoyenneté), cette territorialisation du dispositif singularise la nature à laquelle les élèves sont éduqués.
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12:30
Appropriations de l’espace et répression du mouvement des Gilets jaunes à Caen
sur MappemondeEn mobilisant différentes méthodologies de recherche issues principalement de la géographie sociale et de la sociologie politique, le présent article souhaite esquisser quelques pistes d’analyse et répondre à la question suivante : comment rendre compte par la cartographie des espaces de lutte du mouvement des Gilets jaunes dans l’agglomération caennaise ? En explorant ainsi sa dimension spatiale, nous désirons contribuer aux débats méthodologiques et analytiques qui ont accompagné ce mouvement qui s’est distingué par ses revendications et sa durée, mais aussi par sa géographie.
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8:46
Palestine Open Maps, un site pour obtenir des cartes et des données spatiales sur la Palestine
sur Cartographies numériquesLe site Palopenmaps (Palestine Open Maps) permet d'explorer, rechercher et télécharger des cartes historiques et des données spatiales sur la Palestine.
L’idée de cette plateforme a été inspirée par une vaste collection de cartes topographiques des années 1940 à l'époque où la Palestine était sous mandat britannique. Ces cartes, toutes désormais dans le domaine public, couvrent le territoire à des échelles allant jusqu’au 1:20 000, offrant un aperçu saisissant de la géographie humaine et naturelle de la Palestine juste avant la Nakba. Elles permettent de conduire des analyses à un niveau de détail inégalé en ce qui concerne les centres de population, les routes, les caractéristiques topographiques et les limites de propriété.
La Palestine en 1946 et Israël en 1951 (source : palopenmaps.org)
À gauche : carte de la Palestine de 1946 à l’échelle 1:250 000, produite par le Survey of Palestine, un organisme mandataire britannique. À droite : carte d’Israël de 1951, produite par le Survey of Israel, à partir de la carte précédente.
L'utilité de ces cartes était jusque-là limitée car il n'existait pas de moyen simple de recherche pour consulter les nombreuses feuilles ou pour les combiner avec d'autres sources de données (statistiques de population, photographies aériennes, cartes et données numériques actuelles). L'objectif de cette plateforme est d'offrir une ressource pour cartographier les transformations de la Palestine depuis 1945. Ce projet a été lancé lors de l'Impact Data Lab, un atelier organisé par Visualizing Palestine et Columbia University Studio-X Amman en mars 2018. L'application a été développée par Visualizing Palestine avec le soutien d'un certain nombre d'autres personnes. Le site Visualizing Palestine diffuse des infographies et dataviz afin de mettre en évidence les inégalités qui existent entre Juifs et Palestiniens.
Les cartes ont été produites par le Survey of Palestine, une institution du mandat britannique, et par le Palestine Exploration Fund, et ont été tirées de sources telles que la collection de cartes David Rumsey, la bibliothèque nationale australienne et la bibliothèque nationale israélienne. Toutes les cartes de ce site web sont considérées comme appartenant au domaine public en vertu de la loi britannique sur le droit d'auteur, les dessins et modèles et les brevets de 1998, et ont été marquées comme telles sur les sites web sources.
Outre la visualisation de cartes anciennes, l'application en ligne proposée sur le site Palestine Open Maps permet d'effectuer des analyses par date et par groupe de population. Déplacez le curseur temporel pour voir comment le territoire a été radicalement transformé au cours des 140 dernières années.
Just added a new feature to #Palestine Open Maps #PalOpenMaps. You can now filter the places on the map by date and population group. Move the time slider to see how the territory has been radically transformed over the past 140 years... [https:]] pic.twitter.com/LweI4AVarw
— Ahmad Barclay @bothness.bsky.social (@bothness) October 19, 2024Pour compléter
Le Survey of Palestine était le département gouvernemental chargé de l'arpentage et de la cartographie de la Palestine pendant la période du mandat britannique. Les cartes produites ont été largement utilisées dans la « cartographie des réfugiés palestiniens » par les chercheurs documentant l' expulsion et la fuite des Palestiniens en 1948, notamment dans l'Atlas de la Palestine de Salman Abu Sitta et dans All That Remains de Walid Khalidi. En 2019, les cartes ont servi de base au site Palestine Open Maps, soutenues par la Bassel Khartabil Free Culture Fellowship.
Les cartes produites par le département Survey of Palestine sont disponibles sur Wikipédia :
- Cartes topographiques au 1:100 000 (voir le répertoire géographique ici). En 1938, les cartes topographiques au 1:100 000 avaient été achevées jusqu'à Beersheba.
- Cartes administratives au 1:250 000. La carte administrative au 1:250 000, en trois feuilles, a fait suite à la carte au 1:100 000.
- L'« Index des villages et des colonies de Palestine ». Une carte administrative sans relief, généralement sur une seule feuille à l'échelle 1:250 000, était souvent utilisée comme base pour les cartes thématiques surimprimées.
- Carte automobile 1:500 000. La carte 1:500 000 a suivi la carte 1:100 000.
- Cartes topographiques et cadastrales au 1:20 000. 45 feuilles au 1:20 000 ont été publiées jusqu'en 1940, couvrant principalement la zone côtière. S'y ajoutent en 1948 environ 150 feuilles au 1:20 000, couvrant tout le pays au nord de Beersheba.
- Cartes de Jérusalem au 1:10 000 et au 1:2 500. En 1936, une carte au 1:2 500 de la vieille ville de Jérusalem a été publiée, la première carte détaillée depuis l' Ordnance Survey de Jérusalem de 1865. Elle a été suivie par des plans provisoires au 1:5 000 de Jérusalem et de ses environs, qui ont été réduits à l'échelle 1:10 000 pour l'impression générale.
- Cartes historiques. Le département a également produit des cartes « historiques » : « Carte de la Palestine romaine » (1936), « La Palestine des croisades » (1937) et « La Palestine de l'Ancien Testament » (1939).
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13:00
Mappery: Chloropleth Embroidery
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
My pal Giuseppe Sollazzo has an incredibly wide range of interests which include geography and embroidery. He recently completed his latest project – “Mission accomplished ? Choropleth of London councils by population, with a terrible palette choice! Data from wikipedia, shapefile from Ordnance Survey”
I asked him what prompted the idea for this embroidered map – “The idea fundamentally came from my recent interest in trying more analogue experiences while not completely giving up my data & digital passions. Which means I’m doing less internet, more ham radio, and less javascript maps and more physical ones. Having recently learned crochet, I thought that embroidery would be great for data visualization. It takes a while so it’s an act of love to data ? But the result is oddly pleasant.”
I think we can all agree that it is more than oddly pleasant! If there was a Nobel Prize for geogeekery, I think Giuseppe would be a winner.
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21:31
Beyond the map. Descriptions du monde non-européen dans l'Atlas Major de Joan Blaeu
sur Cartographies numériquesDes étudiants en histoire ont analysé des textes sur 20 régions non-européennes dans l'Atlas Maior de John Blaeu. Leurs essais sont présentés dans le livre Beyond the map ainsi que dans une exposition virtuelle de l'Université de Groningue.
Beyond the map. Descriptions of the non-European World in Joan Blaeu’s Atlas Maior
(Jeroen Bos Ed., Creative Commons Attribution)
Ce livre a été créé à la suite du séminaire Voorbij de Kaart: Beschrijvingen van de buiten-Europese wereld in Joan Blaeu's Grooten Atlas [Au-delà de la carte : descriptions du monde non-européen dans l'Atlas Maior de Joan Blaeu], qui a été enseigné à l'Université de Groningue pendant l'année universitaire 2023-24. Au cours du séminaire, les étudiants ont analysé de manière critique des textes sur les régions non européennes dans le célèbre Atlas de Blaeu. Sur la base de leurs conclusions, ils ont rédigé de courtes contributions destinées à un public plus large. Ces contributions étudiantes ont été présentées dans une exposition numérique, organisée par le département des collections spéciales de la bibliothèque de l'Université de Groningue, et ont été réutilisées ici sous ce format comme manuel ouvert. Éditeur : Jeroen Bos
L'Atlas Maior, dit Atlas Blaeu ou Theatrum Orbis Terrarum, est un recueil de cartes géographiques, de gravures et de dessins publié en 1662 et en 1665 par l'éditeur amstellodamois Joan Blaeu (1599-1673). L'édition en langue néerlandaise de l'Atlas Maior, le Grooten Atlas, contient près de 4 000 pages de texte. En 2004, l’Atlas Blaeu, conservé à la Bibliothèque nationale autrichienne, est officiellement inscrit au Registre Mémoire du monde de l’UNESCO. « Mémoire du monde » est un programme créé en 1992, sous l'égide de l'Organisation des Nations unies pour l'éducation, la science et la culture (UNESCO), visant à sensibiliser la communauté internationale à la richesse du patrimoine documentaire, à la nécessité d’assurer sa conservation pour les générations futures et à le rendre accessible à un large public.
Les textes de 20 régions extra-européennes sélectionnées ont été soumis à une analyse minutieuse par des étudiants en histoire de l'Université de Groningue et présentés dans une belle exposition numérique.Sur le site Internet des Collections spéciales de la Bibliothèque universitaire, vous pouvez découvrir le détail de ces contributions. Blaeu a souvent utilisé des informations obsolètes. Dans la contribution de chaque étudiant, des suggestions de lectures complémentaires sont faites, par exemple sur la région en question ou sur un thème plus large, comme la manière dont les peuples autochtones non européens ont été systématiquement marginalisés dans la littérature du début de l'époque moderne. Chaque contribution commence par un numéro, le titre de la carte et le titre du texte tel qu'il figure dans l'Atlas Maior.
Pour compléter
Atlas Blaeu-Van der Hem : Atlas secret de la VOC, vers 1666 (Bibliothèque nationale d'Autriche)L'atlas secret de la Compagnie néerlandaise des Indes orientales (VOC) contient 174 cartes manuscrites superbement conçues et magnifiquement colorées. Elles font partie de l'Atlas Blaeu-Van der Hem et représentent des zones des océans Indien et Pacifique. Outre le monopole commercial, la VOC, fondée en 1602, disposait également d'une autorité administrative exclusive. Elle a gardé tous les documents et matériels cartographiques strictement secrets pour des raisons de concurrence. En 1665, des copies devaient être réalisées à partir des archives. Lorsque le projet de publication échoua, Joannes Vingboons avait copié 180 cartes que Joan Blaeu, cartographe en chef du VOC, offrit à son ami Laurens van der Hem.
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L'histoire par les cartes : le Rijksmuseum met à disposition plus de 700 000 œuvres sur le web, notamment des cartes
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13:00
Mappery: Lighting up Lisbon Airport
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Reinder sent this from Lisbon. Sparkly!
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20:06
Markus Neteler: How to contribute to GRASS GIS development
sur Planet OSGeoHow to contribute to GRASS GIS development: Guidance for new developers in the GRASS GIS Project.
The post How to contribute to GRASS GIS development appeared first on Markus Neteler Consulting.
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13:00
Mappery: Map van
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
We love Maps on Vans. This one comes from Bob Chell. Thanks for sharing.
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11:00
Nouvel attribut dans la BD TOPO® : les inventaires police de l’eau
sur Toute l’actualité des Geoservices de l'IGNDans la BD TOPO® qui sera publiée mi-octobre , au sein du thème hydrographique, vous trouverez sur les tronçons hydrographiques un nouvel attribut « inventaire police de l’eau ». 4 valeurs sont possibles : inscrit, non inscrit, expertise en cours et sans valeur.
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14:59
Cartapaname, une émission consacrée à l'art et la manière de faire des cartes
sur Cartographies numériques
Cartapaname est une émission de radio « consacrée aux cartes, à toutes les cartes, surtout aux cartographes qui les fabriquent ». Une fois par mois, elle explore le travail d'un ou d'une cartographe. À travers ses productions, l'invité nous promène sur les territoires qu'il explore. Manipulation de données, techniques de création, choix graphique, ... autant de thèmes abordés pour mieux comprendre ce métier, pour mieux appréhender les savoir-faire de celles et ceux qui nous donnent à voir le monde. L'émission est animée par Maximes Salles, soutenu par Les Artisans Cartographes- Cartapaname 01 - Lucas Destrem
Lucas Destrem, fondateur de GéoGraphismes et cartographe passionné, se distingue par son approche originale, traitant toujours des données singulières. Grâce à cela, ses cartes sont toujours une découverte, offrant un regard inédit sur les territoires qu'il explore. Son exposition sur la compagnie des ZooDépartements, où il révèle comment les formes animales peuvent être trouvées dans la géographie des départements français. Son plan culturel et artistique du métro de Paris, où chaque station est renommée en fonction du lieu culturel le plus proche. Son travail de recherche sur les panneaux routiers, explorant les histoires et les significations derrière ces symboles du quotidien. - Cartapaname 02 - Gaëlle Sutton
Gaëlle Sutton, cartographe indépendante, explore et représente avec autant de facilité et de poésie son quartier quotidien que le Grand nord canadien. Elle nous emmène dans une déambulation cartographique au départ de chez elle jusqu'au confin de l'Arctique. Vous pouvez retrouver son travail sur ses réseaux sociaux : twitter et linkedin. - Cartapaname 03- Perrin Remonté
Perrin Remonté, cartographe indépendant, est passionné par son environnement. Ses cartes, toujours originales et poétiques, reflètent sa sensibilité au monde qui l'entoure. Des cartes fictives aux cartes exploratoires en passant par sa passion pour la photo et les côtes bretonnes, Perrin nous emmène dans un petit tour d'horizon de ses productions. Vous pouvez retrouver l'ensemble de son travail sur ses différents réseaux sociaux twitter et linkedin. Toutes les cartes abordées pendant l'émission sont visibles sur son site internet perrinremonte.com (notamment ses rivières arborescentes)
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La carte avant les cartographes. L’avènement du régime cartographique en France au XVIIIe siècle
Quand les artistes dessinaient les cartes (exposition aux Archives nationales)
Other Cartographies, un projet pour mettre en valeur la contribution des femmes à la cartographie
- Cartapaname 01 - Lucas Destrem
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14:00
3liz: Sortie de Lizmap Web Client 3.8
sur Planet OSGeoLizmap Web Client 3.8Nous sommes heureux d'annoncer la sortie de Lizmap Web Client 3.8, la nouvelle version majeure de l'application.
FinanceursPré-requis et installation
Il est désormais requis d'avoir un QGIS serveur minimum 3.28. Cependant, nous recommandons fortement d'utiliser une version LTR plus récente, comme la version 3.34. Consultez la feuille de route QGIS.
Pour utiliser pleinement cette version 3.8, n'oubliez pas de mettre à jour votre extension Lizmap dans QGIS bureautique. Nous avons écrit un article dédié sur cette version.
Fonctionnalités Demande de tuile unique pour toutes les couchesJusqu'à la version 3.7, Lizmap Web Client effectuait une requête HTTP au serveur QGIS par couche visible.
Désormais, grâce à Faunalia qui a contribué au code source, Lizmap Web Client peut effectuer une seule requête HTTP
GetMap
à QGIS Serveur pour toutes les couches visibles (sauf pour les couches ayant un cache actif).Les deux méthodes ont des avantages et des inconvénients. Cette nouvelle option de l'extension peut être très utile pour les projets lourds.
Petite astuce également disponible sur la dernière version 3.7, il est désormais possible de désactiver le permalien automatique avec la case à cocher.
AccrochageLorsque l'accrochage est activé sur une couche, l'utilisateur peut désormais sélectionner dans l'interface Web sur quelle couche s'accrocher.
Cette nouvelle fonctionnalité a été développée par Faunalia.
InfobulleLa fonctionnalité d'Infobulle de Lizmap Web Client a été grandement améliorée dans cette dernière version. Avant, côté gauche de la capture d'écran, vous ne pouviez sélectionner qu'un champ à afficher lorsque vous survoliez une entité dans le navigateur Web. Maintenant, comme nous pouvons voir sur le côté droit, nous pouvons écrire un modèle HTML. Comme cela peut prendre en charge des expressions QGIS, nous vous encourageons à migrer votre "ancienne" configuration pour ajouter du HTML.
Cette nouveauté a été financée par le PNR Ballons des Vosges.
Navigation sur la carteEn raison de la transition, sous le capot, d'OpenLayers 2 vers OpenLayers 10, la transition entre les différents le niveau de zoom est désormais plus fluide que dans la version 3.7.
Dans 3.7, le choix dans Lizmap concernant la légende était de suivre exactement ce que faisait QGIS Bureautique lors d'un clic dans la légende sur les groupes, sous-groupes et couches.
Après quelques retours d'utilisateurs, nous avons introduit le double clic dans la légende pour basculer tous les éléments enfants.
Filtrage par attributLorsqu'une couche dispose d'un filtrage attributaire sur les utilisateurs ou les groupes, il est désormais possible d'avoir une liste de valeurs séparées par des virgules dans le champ :
id name filter_field 1 one group_a,group_b 2 two group_b 3 three group_b,all 4 four all Cette nouvelle fonctionnalité a été financée par le département du Calvados.
Numérisation et relations au sein du projetPour les relations 1:n et n:m, lorsqu'elles sont dans une popup, les éléments enfants sont correctement placés à l'intérieur de la popup parent selon la configuration QGIS Glisser&Déposer.
Le même comportement existe lors de la modification d'une entité.
De nouveaux boutons pour ajouter des entités liées ont été ajoutés, par exemple dans la table attributaire ci-dessous :
Cette nouvelle fonctionnalité a été développée par Faunalia.
Lors de la numérisation, il y a un bouton Effacer tout.
PopupNous avons introduit un nouveau composant HTML
lizmap-features-table
pour avoir une liste compacte d'entités et les étiquettes d'une couche vecteur. Le Nom d'affichage (Display name) de QGIS est utilisé comme étiquette de l'entité : une expression peut être utilisée pour modifier son contenu, configuré dans l'onglet Info-bulle des propriétés de la couche vecteur de QGIS. Par exemple :CONCAT("quartiers_libquart", ' - ', "libsquart", ' (', to_int(area(@geometry)/10000), ' ha)')
produira un texte comme
MONTPELLIER CENTRE - Les Aubes (85 ha)
Vous pouvez trouver plus d'informations sur la page dédiée sur GitHub sur la syntaxe de ce composant HTML.
Cette nouveauté a été financée par la ville d'Avignon.
AdministrationDans le panneau d'administration, sur la page Information serveur, similaire à la liste des extensions QGIS Serveur installées, on peut désormais retrouver la liste des modules Lizmap installés, avec sa version correspondante.
Concernant les extensions, nous avons ajouté un lien HTML vers la page d'accueil de l'extension, afin de vous guider vers quelques informations complémentaires. Cette dernière fonctionnalité viendra également sur les modules plus tard.
Chargement du JavaScriptSi un JavaScript génère une erreur lors du chargement de la carte, il existe désormais un bouton pour ouvrir temporairement la carte sans JavaScript complémentaire grâce au paramètre
no_user_defined_js=1
dans l'URL. Cela vous permet de charger la carte et vérifiez si l'erreur provient d'un script complémentaire.En passant, nous avons également travaillé sur XSS. Ce travail a commencé il y a quelques versions (en 3.6), mais maintenant en 3.8, il n'est plus possible d'intégrer directement du code JavaScript dans l'info-bulle HTML de QGIS. Vous devez utiliser un fichier
Sous le capot*.js
dédié.La carte OpenLayers 10 est maintenant par-dessus la carte "historique" OpenLayers 2. Certains outils ont été migrés d'OpenLayers 2 vers OpenLayers 10, comme les popups et la localisation par surbrillance d'une couche. Par conséquent, cette version supprime à nouveau certaines dépendances d'OpenLayers 2.
Vous devrez peut-être adapter des scripts JavaScript complémentaires définis par l'utilisateur pour dessiner vos couches OpenLayers par-dessus la carte OpenLayers 10, par exemple.
Documentation sur le codeDepuis la version 3.7, de nombreuses refactorisations de code ont été effectuées du côté JavaScript et PHP. Nous pouvons désormais fournir une documentation HTML sur ces deux langages. Elles sont disponibles sur docs.3liz.org par exemple pour PHP ou pour JavaScript.
Nous vous recommandons fortement d'utiliser la nouvelle API JavaScript lors de l'écriture d'un script JavaScript complémentaire personnalisé.
TéléchargementVous pouvez télécharger le dernier zip sur notre page des sorties.
Pensez à installer la dernière version
3.8.X
(et non pas3.8.0
par exemple)Vous pouvez également consulter la liste des modifications complètes ("changelog") de la version 3.8.0, en anglais.
ModulesÀ la date du 15 octobre 2024, voici la liste des modules qui ont été mis à jour pour 3.8 :
Les autres modules sont en cours.
Nous espérons que vous allez apprécier cette nouvelle version ?
L'équipe 3Liz
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14:00
3liz: Release of Lizmap Web Client 3.8
sur Planet OSGeoLizmap Web Client 3.83Liz is pleased to announce the release of Lizmap Web Client 3.8, the new major version of the application.
FundersPre-requirements and installation
It is now required to have a minimum QGIS server 3.28. However, we highly recommend using the latest LTR version, i.e. version 3.34. Check the QGIS roadmap.
To take full advantage of this version 3.8, don't forget to update your Lizmap plugin in QGIS desktop. We've written an article dedicated to this version.
Features Single tile request for all layersUntil version 3.7, Lizmap Web Client was doing one HTTP request to QGIS server per visible layer.
Now, thanks to Faunalia which contributed to the source code, Lizmap Web Client can make a single HTTP request
GetMap
to QGIS Server for all visible layers (except for layers having a cache enabled).Both methods have strengths and weaknesses. This new option in the plugin, can be very useful for heavy projects.
Quick tip which is available on latest 3.7 as well, it's now possible to disable the automatic permalink with the checkbox.
SnappingWhen snapping is enabled on a layer, the user can now select from the web interface on which layer to snap on.
This new feature have been developed by Faunalia.
TooltipThe "Tooltip" feature in Lizmap Web Client got a great improvement in this latest version. Before, on the left side of the screenshot, you could only select one field to display while hovering a feature in the web browser. Now, as we can see on the right side, we can write an HTML template. We can support QGIS expression, se we encourage you to migrate your "old" configuration to add some nice HTML.
This new feature have been funded by PNR Ballons des Vosges.
Map viewerDue to the transition, under the hood, from OpenLayers 2 to OpenLayers 10, the map transition between different zoom level is now smoother than in the 3.7 release.
In 3.7, the choice in Lizmap about the legend was to follow exactly what QGIS Desktop is doing when clicking in the legend about groups, subgroups and layers.
After some user feedbacks, we could introduce the double click in the legend to toggle all child items.
Attribute filterWhen a layer has an attribute filtering about user or groupes, it's now possible to have a comma separated list of values in the field :
id name filter_field 1 one group_a,group_b 2 two group_b 3 three group_b,all 4 four all This new feature have been funded by Calvados province.
Digitizing and relations within the projectFor both 1:n and n:m relations, when displayed in a popup, the child items are correctly placed inside the parent popup according to the QGIS Drag&Drop configuration relations have been improved.
The same behavior exists when editing a feature.
New buttons to add linked features have been added, for instance in the attribute table below :
This new feature have been developed by Faunalia.
When digitizing, there is a button Erase all.
PopupWe have introduced a new HTML component
lizmap-features-table
to have a nice compact list of vector layer features and labels.The QGIS Display name is used as the feature label: an expression can be used to tweak its content, configured in the Tooltip tab of the QGIS vector layer properties. For example:
CONCAT("quartiers_libquart", ' - ', "libsquart", ' (', to_int(area(@geometry)/10000), ' ha)')
will produce a text like
MONTPELLIER CENTRE - Les Aubes (85 ha)
You can find more information on the dedicated page on GitHub about the syntax of this HTML component.
This new feature have been funded by Avignon city.
AdministrationIn the administration panel, on the Server information page, similar to the list of QGIS Server plugins installed, we can now find the list of Lizmap modules installed with its own version.
About the plugins, we have added an HTML link to the plugin home page, we can lead you to some information about the plugin itself. This latest feature will come as well on modules later.
JavaScript loadingIf a JavaScript raises an error while loading the map, there is now a button to temporarily open the map without additional user JavaScript script thanks to the flag in the
no_user_defined_js=1
. This allows you to ty the map and check if the error come from an additional script.Side note, we have also worked on XSS. This work started a few version ago (in 3.6), but now in 3.8, it's not possible to embed JavaScript code into QGIS HTML maptip directly. You must use a dedicated
Under the hood*.js
file.The OpenLayers 10 map is now on top on the legacy OpenLayers 2 map. Some tools were migrated from OpenLayers 2 to OpenLayers 10, like popup and locate by layer highlight. Therefore, this version removes again some OpenLayers 2 dependencies.
You might need to adapt some additional user defined JavaScript to draw your OpenLayers layers on top of the OpenLayers 10 map for instance.
Documentation about the codeSince version 3.7, a lot of code refactoring was done on the JavaScript and PHP side. Therefore, we can now provide an HTML documentation about these two languages. Both are available on docs.3liz.org for instance for PHP or for JavaScript.
We strongly recommend you to use the new JavaScript API when writing custom additional JavaScript script.
JavascriptDue to the work which have been done during the legend or other features in Lizmap, some previous Javascript script might not work anymore and need to be adapted.
DownloadYou can download the latest zip on our releases page.
Do not forget to install the latest
3.8.X
(and not3.8.0
for instance).You can also check the full changelog of version 3.8.0.
ModulesAs of October 15th 2024, this is the list of modules which have been released for 3.8 :
Other modules are work-in-progress.
We hope you will enjoy this new version ?
The 3Liz team
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13:00
Mappery: Worn Clothing
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Elizabeth sent me this, beyond the cover I am not sure that this is a book for map lovers.
“A captivating and deeply researched study of the five main fabrics from which clothing is made: linen, cotton, silk, synthetics, and wool. Positing that “there is scarcely a part of the human experience, historic or current, that the story of clothes does not touch,” – Publishers Weekly
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16:00
Fernando Quadro: 8 Funções do GIS na Inteligência de Negócios
sur Planet OSGeoO Sistema de Informações Geográficas (GIS) é uma tecnologia que pode ser usada para inteligência de negócios de diversas formas, como:
Análise de Localização
Identifica localizações ideais para novas lojas, armazéns e instalações com base em dados geográficos e demográficos.Segmentação de Mercado
Estratégias de marketing adaptadas para regiões específicas.Otimização da Cadeia de Suprimentos
Planejamento de rotas, logística e gerenciamento de estoque identificando os caminhos mais eficientes para transporte.Gerenciamento de Riscos
Mapeia riscos ambientais e geopolíticos, zonas de desastres naturais, instabilidade política ou pontos críticos de crimes.Insights sobre o Comportamento do Cliente
O GIS rastreia os comportamentos do consumidor geograficamente, identificando padrões e preferências de compra regionais.Gerenciamento de Ativos
Gerenciamento e monitoramento de ativos físicos como equipamentos, veículos ou infraestrutura em vários locais.Análise de Concorrentes
Mapeia as localizações e o alcance de mercado dos concorrentes, fornecendo insights sobre lacunas ou oportunidades.Integração de dados em tempo real
GIS integra dados em tempo real de várias fontes, permitindo a tomada de decisões dinâmicas para ambientes de rápida mudança.Fonte: webgis.tech
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14:32
WhereGroup: Mapbender 4 – Praxisbericht nach dem Major Release
sur Planet OSGeoSeit dem Major Release Mapbender 4.0.0. gibt es erste positive Rückmeldungen. Wir berichten über bereits umgezogene Projekte und nehmen noch einmal Bezug auf unser QGIS2Mapbender-Plugin, mit dem Sie Mapbender-Anwendungen direkt aus QGIS erstellen können. -
13:00
Mappery: Another embroidery from Anne
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Anne L. shared this Map In The Wild, crafted over a weekend while enjoying the sun in her courtyard.
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11:55
Incident en cours depuis 9h35
sur Toute l’actualité des Geoservices de l'IGNIncident sur la Geoplateforme
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11:55
Incident en cours depuis 9h35 (résolu à 13h)
sur Toute l’actualité des Geoservices de l'IGNIncident sur la Geoplateforme
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11:55
Incident en cours depuis le 16/10 9h35 (résolu)
sur Toute l’actualité des Geoservices de l'IGNIncident sur la Geoplateforme
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0:03
Fernando Quadro: Interpolação de dados usando GDAL
sur Planet OSGeoInterpolação espacial é uma técnica para estimar valores desconhecidos em locais com base em valores conhecidos em pontos próximos, criando uma superfície contínua a partir de dados discretos.
Como pode ser útil?
? Prevê valores em locais não amostrados.
? Preenche lacunas de dados para cobertura de área completa.
? Cria superfícies contínuas a partir de dados de pontos.
? Suporta tomada de decisão em vários campos.
? Permite mapeamento temático e visualização de padrões.A interpolação espacial com GDAL aprimora seus dados GIS
A interpolação espacial é uma técnica crucial de engenharia de recursos em GIS que estima valores desconhecidos entre pontos de dados conhecidos.
GDAL (Geospatial Data Abstraction Library) oferece ferramentas poderosas para implementar vários métodos de interpolação. Aqui está uma visão geral das principais técnicas:
Ponderação de distância inversa (IDW)
? Método simples e rápido
? Assume que pontos próximos têm mais influência
? Ideal para estimativas rápidasKrigagem
? Método geoestatístico
? Considera a autocorrelação espacial
? Fornece estimativas de incertezaVizinho Natural
? Adapta-se a dados irregularmente espaçados
? Interpolação suave, sem efeito de alvo
? Bom para modelagem de terrenoSpline
? Cria uma superfície suave
? Útil para fenômenos gradualmente variáveis
? Suporta parâmetros de tensão e regularizaçãoA escolha do método de interpolação correto depende das características dos seus dados e dos requisitos do seu projeto.
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Fonte: webgis.tech
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13:00
Mappery: The World with Chandeliers
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Berl sent me this, he said “Seen on one of the walls of the ‘Leyton Engineer’ pub in East London in what used to be Leyton Town Hall. I was on my way to see a Leyton Orient game and popped in to have a bite to eat and a tipple and meet my son.”
Glad to see that Leyton Council had such a global view.
For those of our readers who don’t know of Leyton Orient, they are a football club based in East London. The name apparently came about as a suggestion from one of their players, Jack R Dearing, who had worked on the Orient Stream Navigation Company (otherwise known as the Orient Line).
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6:15
Sean Gillies: Mastodon #20albums
sur Planet OSGeoThere was this trend a few weeks ago on Mastodon where once a day, for 20 days, you posted the cover of an album that was, for whatever reason, a big deal in your life. I really got into it, thanks to Ed Summers.
20 albums are threaded in the link below. They are in an order that is kind of chronological, enough that you can see me evolve from teenage headbanger to aging hipster.
Post by @sgillies@mastodon.social View on Mastodon
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13:30
De la adaptación urbana a la escasez del agua en Phoenix y Tucson (Arizona): una aproximación desde la ecología política
sur CybergeoEn el contexto del cambio climático, las sequias aumentan y los territorios sufren un grave estrés hídrico. Este artículo examina la gestión del desequilibrio entre la disponibilidad de agua y la creciente demande en Phoenix y Tucson, en el árido oeste de Estados Unidos. A partir de un estudio de caso que pone de relieve las cuestiones socioecologicas de la escasez, esta investigación propone considerar las ciudades de Phoenix y Tucson como laboratorios de adaptación urbana al cambio climático para explorar diferentes modalidades de adaptación. El análisis moviliza los conceptos de la ecología política urbana para examinar las relaciones de poder entre los actores de la gestión del agua en un contexto en el que se cuestiona cada vez más el sistema de infraestructuras hídricas que sustenta el crecimiento urbano. Por un lado, el artículo muestra que los actores dominantes aplican estrategias de adaptación para mantener la trayectoria de crecimiento de ciudades especialmente atractivas...
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13:30
Katja Schicht, 2023, Alexander von Humboldts Klimatologie in der Zirkulation von Wissen. Historisch-kritische Edition der Berliner Briefe (1830-1859) und ihre Kontexte, Hildesheim, Zürich, New York, Olms, 577 p.
sur CybergeoAlexander von Humboldt (1769-1859) était l'un des naturalistes les plus productifs de son époque. L'explorateur a notamment contribué dans les domaines de la géologie et du magnétisme terrestre, ainsi que dans ceux de la connaissance de la biodiversité et de la géographie de l'Amérique du Sud. Ses travaux sur le climat ont récemment reçu une attention accrue. Le naturaliste lui-même n'a en effet jamais rassemblé ses thèses météorologiques et climatologiques dans une publication intégrale. Il est donc d'autant plus appréciable que soient parus presque simultanément plusieurs volumes contenant une sélection d'écrits de Humboldt sur la climatologie ainsi qu'une présentation des débuts de la recherche climatique moderne à l'aide de documents choisis dans le fonds (Nachlass) de Humboldt à la Bibliothèque d'État de Berlin (Erdmann, Brönnimann, 2023 ; Humboldt, 2023a ; Humboldt 2023b). Cette édition critique de trois correspondances d'Alexander von Humboldt datant des années 1830 à 1859 es...
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13:30
Dykes and ‘nature’. Results of a survey on the perception of dykes and their evolution in 21st century France
sur CybergeoThe traditional paradigm of dyke management focuses on water defense. This article analyzes the perception and representation of coastal and river dikes among a sample of 828 residents and users. Five scenarios for the evolution of dikes were proposed to the respondents. Among these scenarios, maintaining the dikes in their current state is the most desired, while vegetation is the least rejected. In contrast, the scenarios of reinforcement and opening/lowering the dikes encounter notable rejection. This surprising refusal of reinforcement could indicate a shift in the perception of dike management in France, while the rejection of their opening remains consistent with the limited development of soft coastal and river defenses. Furthermore, the respondents' choices are strongly influenced by their relationship with nature, even though they refer to a nature that is anthropized and tamed. These results are important for developing scenarios for the evolution of dikes in the face of c...
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13:30
Pierre Laconte, Jean Remy (Coord.), 2020, Louvain-la-Neuve à la croisée des chemins, Louvain-la-Neuve, Belgique, Academia-L’Harmattan, 294 p.
sur CybergeoCet ouvrage livre les coulisses de la conception de Louvain-la-Neuve, une ville nouvelle belge à vocation universitaire, non loin de Bruxelles, à partir des années 1960. Conséquence de la querelle linguistique en Belgique qui a interdit tout enseignement en français en Flandre, les sections francophones de la célèbre université de Leuven ont dû déménager en Wallonie et créer l’université de Louvain-la-Neuve. Mais, contrairement à la tendance lourde à l’époque et aujourd’hui encore, le choix a été fait de créer une ville nouvelle universitaire, et non une "université-campus".
La première lecture de cet ouvrage montre des pensées et des courants d’architecture et d’urbanisme différents, qui ont confronté leurs points de vue et leurs perspectives dans ce projet. Il a fallu une coordination exceptionnelle entre les acteurs (pouvoirs publics et privés, université et associations) qui ont fait Louvain-la-Neuve (LLN) pour qu’elle devienne la ville qu’elle est aujourd’hui. Les auteurs sont l...
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13:30
De l’emprise à l’empreinte : cartographier la donnée AIS pour qualifier l’occupation de l’espace maritime caribéen
sur CybergeoCet article propose une première exploitation d'une base de données massives visant à décrire l’occupation de l’espace maritime par les navires marchands dans la Caraïbe. Cette occupation est résolument polymorphe du fait des activités maritimes et des types de navires qui y participent. Pour rendre compte de la diversité des géographies qui en découlent, nos travaux reposent sur une analyse désagrégée rendue possible grâce aux données de surveillance du trafic maritime AIS (Automatic Identification System). En développant une base de données multi-sources intégrant des données AIS couplées à des bases d’identification des navires et de caractérisation des terminaux portuaires, nous avons pu analyser les trajectoires maritimes des navires au cours d’une année entière et à l’échelle de la Grande Région Caraïbe pour en restituer les principales routes et escales. Les résultats de cette analyse exploratoire mettent en lumière la variabilité de l’emprise spatiale du transport maritime s...
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13:30
Thinking marine rewilding: adapting a terrestrial notion to the marine realm. Definition, practices and theories of marine rewilding
sur CybergeoWhile academic research in social science relating to rewilding mainly focuses on terrestrial initiatives, scant attention is given to marine rewilding. During the last ten years, marine rewilding initiatives have increasingly flourished every year around the world. The few articles dealing with marine rewilding emanate from biological and economic domains and address the scientific and economic feasibility of the initiatives. However, research still needs to provide a broad perspective on the implementing conditions of marine rewilding through a typology of the stakeholders, their vision, scientific approaches, management methods, and challenges. This article presents a literature review on marine rewilding initiatives and opens a critical discussion on the challenging conditions of their implementation. Through analysis of academic and grey literature on rewilding concepts and practices, the findings of this article indicate that rewilding was initially conceived for terrestrial a...
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13:30
Philippe Valette, Albane Burens, Laurent Carozza, Cristian Micu (dir.), 2024, Géohistoire des zones humides. Trajectoires d’artificialisation et de conservation, Toulouse, Presses universitaires du Midi, 382 p.
sur CybergeoLes zones humides, notamment celles associées aux cours d’eau, sont des objets privilégiés de la géohistoire (Lestel et al., 2018 ; Jacob-Rousseau, 2020 ; Piovan, 2020). Dans Géohistoire des zones humides. Trajectoires d’artificialisation et de conservation, paru en 2024 aux Presses universitaires du Midi, Valette et al. explorent l’intérêt scientifique de ces milieux, qui réside selon leurs mots dans "la double inconstance de leurs modes de valorisation et de leurs perceptions qui a conduit, pour [chacun d’entre eux], à des successions d’usages et fonctionnement biophysiques très disparates" (2024, p.349). L’analyse des vestiges conservés dans leurs sédiments permet en effet de reconstituer sur le temps long les interactions entre les sociétés et leur environnement. En outre, les milieux humides ont souvent été abondamment décrits et cartographiés, en lien avec leur exploitation et leur aménagement précoces. Archives sédimentaires et historiques fournissent ainsi à la communauté sc...
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13:30
Cartographier les pressions qui s’exercent sur la biodiversité : éléments de réflexion autour des pratiques utilisées
sur CybergeoPour mieux orienter les politiques de conservation, il est crucial de comprendre les mécanismes responsables de la perte de biodiversité. Les cartes illustrant les pressions anthropiques sur la biodiversité représentent une solution technique en plein développement face à cet enjeu. Cet article, fondé sur une revue bibliographique, éclaire les diverses étapes de leur élaboration et interroge la pertinence des choix méthodologiques envisageables. La définition des notions mobilisées pour élaborer ces cartes, en particulier celle de la pression, représente un premier défi. La pression se trouve précisément à la jonction entre les facteurs de détérioration et leurs répercussions. Cependant, les indicateurs à notre disposition pour la localiser géographiquement sont généralement axés soit sur les causes, soit sur les conséquences de la dégradation. Cet écueil peut être surmonté si la nature des indicateurs utilisés est bien définie. À cet effet, nous proposons une catégorisation des ind...
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13:30
Exploring human appreciation and perception of spontaneous urban fauna in Paris, France
sur CybergeoCity-dwellers are often confronted with the presence of many spontaneous animal species which they either like or dislike. Using a questionnaire, we assessed the appreciation and perception of the pigeon (Columba livia), the rat (Rattus norvegicus), and the hedgehog (Erinaceus europaeus) by people in parks, train stations, tourist sites, community gardens, and cemeteries in Paris, France. Two hundred individuals were interviewed between May 2017 and March 2018. While factors such as age, gender, level of education or place or location of the survey did not appear to be decisive in analyzing the differential appreciation of these species by individuals, there was a clear difference in appreciation based on the species and the perceived usefulness of the animal, which is often poorly understood. The rat was disliked (with an average appreciation score of 2.2/10), and the hedgehog was liked (with an average appreciation score of 7.7/10). The case of the pigeon is more complex, with som...
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13:30
From "Bioeconomy Strategy" to the "Long-term Vision" of European Commission: which sustainability for rural areas?
sur CybergeoThe aim of this paper is to analyze the current and long-term effects of the European Commission Bioeconomy Strategy in order to outline possible scenarios for rural areas and evaluate their sustainability. The focus is on the main economic sectors, with particular reference to employment and turnover, in order to understand what kind of economy and jobs are intended for rural areas, as well as their territorial impacts. For this purpose, we have analyzed the main European Commission documents and datasets concerning the bioeconomy and long-term planning for rural areas, as well as the recent scientific data to verify the impact on forests. The result is that European rural areas are intended to be converted initially into large-scale biomass producers for energy and bio-based industry, according to the digitization process, and subsequently into biorefinery sites, with severe damage to landscape, environment, biodiversity, land use and local economy. Scenarios for rural areas don’t...
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13:00
Mappery: Chart of Knowledge
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Monsieur LeCartograhe, now also on BlueSky, shared this Chart of Knowledge, 1931 – Bocholtz, S.G.
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12:30
Appropriations de l’espace et répression du mouvement des Gilets jaunes à Caen
sur MappemondeEn mobilisant différentes méthodologies de recherche issues principalement de la géographie sociale et de la sociologie politique, le présent article souhaite esquisser quelques pistes d’analyse et répondre à la question suivante : comment rendre compte par la cartographie des espaces de lutte du mouvement des Gilets jaunes dans l’agglomération caennaise ? En explorant ainsi sa dimension spatiale, nous désirons contribuer aux débats méthodologiques et analytiques qui ont accompagné ce mouvement qui s’est distingué par ses revendications et sa durée, mais aussi par sa géographie.
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12:30
Les cartes dans l’analyse politique de l’espace : de l’outil à l’objet de recherche
sur MappemondeLa publication de la carte répertoriant les trajets d’utilisateurs de l’application de sport Strava, en 2017, a rendu identifiables des bases militaires dont les membres utilisaient Strava lors de leurs entraînements (Six, 2018). Cet exemple souligne à la fois l’omniprésence de l’outil cartographique dans nos vies et sa dimension stratégique. Aucune carte n’est anodine, quand bien même son objet semble l’être. Nos sociétés sont aujourd’hui confrontées à de nouveaux enjeux, liés à l’abondance des cartes sur Internet, dans les médias, au travail, que celles-ci soient réalisées de manière artisanale ou par le traitement automatisé de données géolocalisées. L’usage de la cartographie, y compris produite en temps réel, s’est généralisé à de nombreux secteurs d’activités, sans que l’ensemble des nouveaux usagers ne soit véritablement formé à la lecture de ce type de représentation, ni à leur remise en question. Dans ce cadre, le rôle du géographe ne se limite pas à la production de cartes...
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12:30
Les stratégies cartographiques des membres de la plateforme Technopolice.fr
sur MappemondeConséquence de la transformation des cadres institutionnels du contrôle et de la sécurité, le déploiement de la vidéosurveillance dans l’espace public est aujourd’hui contesté par plusieurs collectifs militants qui s’organisent à travers des modes d’action cartographiques. Leurs pratiques entendent dénoncer, en la visibilisant, une nouvelle dimension techno-sécuritaire des rapports de pouvoir qui structurent l’espace. Grâce aux résultats d’une enquête de terrain menée auprès des membres de la plateforme Technopolice, nous montrons que le rôle stratégique de la cartographie collaborative dans leurs actions politiques réside dans ses fonctions agrégatives et multiscalaires. La diffusion de cartes et leur production apparaissent alors comme des moyens complémentaires, analytiques et symboliques, utilisés par les militants pour mieux appréhender et sensibiliser le public au phénomène auquel ils s’opposent.
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12:30
La végétalisation de Paris vue au travers d’une carte : une capitale verte ?
sur MappemondeCet article s’intéresse à un dispositif cartographique en ligne proposant de visualiser les projets de végétalisation urbaine entrant dans la politique municipale parisienne. Avec une approche de cartographie critique, nous montrons comment la construction de la carte, et en particulier le choix des figurés et la récolte des données, participe à donner à la capitale française une image de ville verte. Le mélange de données institutionnelles et de données contributives composant la carte du site web Végétalisons Paris traduit l’ambiguïté de la politique de végétalisation parisienne, entre participation citoyenne et instrumentalisation politique.
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12:30
Géopolitique de l’intégration régionale gazière en Europe centrale et orientale : l’impact du Nord Stream 2
sur MappemondeDépendante des importations de gaz russe, l’Union européenne tente de diversifier ses approvisionnements depuis la crise gazière russo-ukrainienne de 2009. En Europe centrale et orientale, cette politique se traduit par un processus d’intégration régionale des réseaux gaziers. Planifié depuis 2013, ce processus n’a pas connu le développement prévu à cause des divisions engendrées par le lancement du projet de gazoduc Nord Stream 2 porté par Gazprom et plusieurs entreprises énergétiques européennes. Ainsi la dimension externe de la politique énergétique des États membres a un impact sur la dimension interne de la politique énergétique européenne.
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12:30
Les Petites Cartes du web
sur MappemondeLes Petites Cartes du web est un ouvrage de 70 pages de Matthieu Noucher, chargé de recherche au laboratoire Passages (Bordeaux). Il s’adresse à un public universitaire ainsi qu’à toute personne intéressée par la cartographie. Son objet est l’analyse des « petites cartes du web », ces cartes diffusées sur internet et réalisées ou réutilisées par des non-professionnel?les. Elles sont définies de trois manières :
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historique, comme des cartes en rupture avec les « grands récits » de la discipline ;
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politique, comme des cartes « mineures », produites hors des sphères étatiques et dominantes ;
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technique, en référence aux « petites formes du web » d’É. Candel, V. Jeanne-Perrier et E. Souchier (2012), participant à un « renouvellement des formes d’écriture géographique ».
Ce bref ouvrage, préfacé par Gilles Palsky, comprend trois chapitres. Les deux premiers, théoriques, portent l’un sur la « profusion des “petites cartes” » et l’autre sur l’actualisation de la critique de la cartographie. L...
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12:30
L’Amérique latine
sur MappemondeEn choisissant de commencer son ouvrage par la définition du terme « latine », Sébastien Velut donne le ton d’une approche culturelle et géopolitique de cette région centrale et méridionale du continent américain. Grâce à une riche expérience, il présente ce « grand ensemble flou » (p. 11), ce continent imprévu qui s’est forgé depuis cinq siècles par une constante ouverture au Monde. L’ouvrage, destiné à la préparation des concours de l’enseignement, offre une riche analyse géographique, nourrie de travaux récents en géographie et en sciences sociales, soutenue par une bibliographie essentielle en fin de chaque partie. L’exercice est difficile mais le propos est clair, explicite et pédagogique pour documenter l’organisation des territoires de l’Amérique latine. En ouverture de chaque partie et chapitre, l’auteur pose de précieuses définitions et mises en contexte des concepts utilisés pour décrire les processus en œuvre dans les relations entre environnement et sociétés.
En presque 3...
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12:30
Les cartes de l’action publique. Pouvoirs, territoires, résistances
sur MappemondeLes cartes de l’action publique, ouvrage issu du colloque du même nom qui s’est déroulé en avril 2018 à Paris, se présente comme une recension de cas d’étude provenant de plusieurs disciplines des sciences sociales. Sociologues, politistes et géographes proposent au cours des 14 chapitres de l’ouvrage (scindé en quatre parties) une série d’analyses critiques de cartes dont il est résolument admis, notamment depuis J. B. Harley (1989), qu’elles ne sont pas neutres et dénuées d’intentionnalités. Cette position, assumée dès l’introduction, sert de postulat général pour une exploration de « l’usage politique des cartes, dans l’action publique et dans l’action collective » (p. 12).
Les auteurs de la première partie, intitulée « Représenter et instituer », approchent tout d’abord les cartes de l’action publique par leur capacité à instituer et à administrer des territoires.
Dans un premier chapitre, Antoine Courmont traite des systèmes d’information géographique (SIG) sous l’angle des scien...
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12:30
Vulnérabilités à l’érosion littorale : cartographie de quatre cas antillais et métropolitains
sur MappemondeL’érosion littorale est un phénomène naturel tangible dont la préoccupation croissante, compte tenu du changement climatique, nous a menées à travailler sur la problématique de la cartographie de certaines composantes du risque d’érosion comprenant l’étude de l’aléa et de la vulnérabilité. Les terrains guadeloupéens (Capesterre-Belle-Eau et Deshaies) et métropolitains (Lacanau et Biarritz) ont été choisis, présentant une grande diversité d’enjeux. À partir d’un assortiment de facteurs, puis de variables associées à ces notions, la spatialisation d’indices à partir de données dédiées permettrait d’aider les décideurs locaux dans leurs choix de priorisation des enjeux et de mener une réflexion plus globale sur la gestion des risques.
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12:30
La construction d’une exception territoriale : L’éducation à la nature par les classes de mer finistériennes
sur MappemondeLes classes de mer, inventées en 1964 dans le Finistère, restent encore aujourd’hui très implantées localement. Dépassant la seule sphère éducative, ce dispositif est soutenu par des acteurs touristiques et politiques qui ont participé à positionner le territoire comme pionnier puis modèle de référence en la matière à l’échelle nationale. Tout en continuant à répondre aux injonctions institutionnelles, poussant à la construction d’un rapport normalisé à la nature (développement durable, éco-citoyenneté), cette territorialisation du dispositif singularise la nature à laquelle les élèves sont éduqués.
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10:42
GeoSolutions: FREE Webinar: GeoServer 2.26.0 and Beyond
sur Planet OSGeoYou must be logged into the site to view this content.
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13:00
Mappery: A Street Guide that is not Mobile
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Scott Simmons found this street guide in his hotel, “Just got into my room in Taichung, Taiwan and found the wall to be a handy guide. Problem is, I cannot easily carry the wall into the streets, so the picture will have to do. This hotel is just a few blocks from GIS.FCU (GIS Research Center at Feng Chia University), a huge contributor to international standardization ( [https:]] ).”
I wonder what the thinking was to use this street map as decoration?
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3:51
Sean Gillies: Running again
sur Planet OSGeoAfter I gave up on The Bear 100 and Black Squirrel in August, I stopped running for 6 weeks to let my Achilles tendonitis subside. I quit using the stair stepper and elliptical machines at the gym, too. My only activities were bike commuting, yoga, weight lifting, and a weekly "HIIT the water" class. I've joked about aquasizing, but have really been getting into this class. The instructor is gung ho, the regulars are friendly, and it's a good, low impact, workout. I'm going to keep doing it this fall and winter, for sure.
On the 20th of September I went for a flat 2 mile run at Pineridge Open Space. It felt great to run outdoors on dirt, and I didn't feel any worse afterwards. I did another easy, flat trail run 4 days later. This week I did two 3.5 mile runs on trails and another session on an elliptical trainer. 2 hours in all. I'm going to try to increase to 3 hours a week by the end of the year.
I'm grateful to be able to run again. With some luck, 2025 could be a good year.
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13:00
Mappery: Spot the Map
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Reinder sent this pic of a shop window in Mafra in Portugal. He said there is quite a lot of Mappery in there. I found 6 and maybe 7, how about you?
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7:46
Cartes et illustrations de villes historiques rassemblées sur Papertowns
sur Cartographies numériquesLe site /r/papertowns propose une collection de plus de 360 ??cartes et illustrations de villes historiques, représentant de nombreuses villes du monde, de l'Antiquité jusqu'à nos jours.
Papertowns est dédié aux cartes illustrées, aux paysages urbains, aux larges vues aériennes ou panoramiques, aux vues à vol d'oiseau, voire aux reconstructions 3D de villes, villages et citadelles.
Ce subreddit privilégie les documents en haute résolution. Le moteur de recherche interne permet de chercher par nom de lieu, par genre, par date ou par pays.Tokyo, Japon 1680 (source : /r/papertowns)
Pour information, les paper towns ou villes de papier, sont des villes qui apparaissent sur les cartes mais qui n'existent pas réellement. Il s'agit d'erreurs involontaires ou au contraire de détails ajoutés volontairement pour attester d'une sorte de droit d'auteur. Parmi les exemples notables, on peut citer Argleton dans le Lancashire au Royaume-Uni, Beatosu et Goblu aux États-Unis. Agloe, dans l'état de New York, a été inventé sur une carte des années 1930 comme un leurre. En 1950, un magasin général y a été construit et nommé Agloe General Store, car c'était le nom vu sur la carte. Ainsi, le lieu fictif est devenu un lieu réel.
Voici quelques autres subreddits similaires qui pourraient vous intéresser :- /r/Map_Porn et /r/MapPorn so vous aimez les cartes en général
- /r/ImaginaryMaps si vous êtes intéressé par les cartes de royaumes fictifs
- /r/ImaginaryCityscapes si vous aimez l'art mettant en scène des paysages urbains
- /r/CityPorn pour des photos de villes du monde entier
- /r/oldmaps pour des cartes des siècles passés
Les plans historiques de Paris de 1728 à nos jours (APUR - Cassini Grand Paris)
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Utiliser des générateurs automatiques de territoires imaginaires
Cartes et atlas historiques
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5:35
Sean Gillies: Rasterio 1.4.0
sur Planet OSGeoA month ago I wrote a long-ish post about Fiona 1.10.0. I'll try to keep this one shorter. Rasterio 1.4.0 has three main changes: Python openers, detailed error chaining, and a new statistics API.
Python openers can connect filesystems implemented in Python, like fsspec or tiledb.vfs, to GDAL's own virtual filesystem machinery. In most cases, you should reply on GDAL's built-in virtual filesystem handlers. On the other hand, if you have unique or proprietary data access protocols, then Rasterio's new openers may be useful.
Often enough, I want more visibility into the errors that occur during GDAL I/O functions. I'd like to see all the errors, not just the last one. So, I've implemented Python-like chaining of GDAL errors. It's not perfectly analogous, because we don't have frames for GDAL code like we do for Python, but look at the kind of details you can get now:
>>> src.read() rasterio._err.CPLE_AppDefinedError: TIFFFillTile:Read error at row 512, col 0, tile 3; got 38232 bytes, expected 47086 The above exception was the direct cause of the following exception: rasterio._err.CPLE_AppDefinedError: TIFFReadEncodedTile() failed. The above exception was the direct cause of the following exception: Traceback (most recent call last): File "rasterio/_io.pyx", line 968, in rasterio._io.DatasetReaderBase._read io_multi_band(self._hds, 0, xoff, yoff, width, height, out, indexes_arr, resampling=resampling) File "rasterio/_io.pyx", line 207, in rasterio._io.io_multi_band with stack_errors() as checker: File "rasterio/_io.pyx", line 213, in rasterio._io.io_multi_band return checker.exc_wrap_int(retval) File "rasterio/_err.pyx", line 307, in rasterio._err.StackChecker.exc_wrap_int raise last rasterio._err.CPLE_AppDefinedError: /app/tests/data/corrupt.tif, band 1: IReadBlock failed at X offset 1, Y offset 1: TIFFReadEncodedTile() failed. The above exception was the direct cause of the following exception: Traceback (most recent call last): File "<console>", line 1, in <module> File "rasterio/_io.pyx", line 650, in rasterio._io.DatasetReaderBase.read out = self._read(indexes, out, window, dtype, resampling=resampling) File "rasterio/_io.pyx", line 971, in rasterio._io.DatasetReaderBase._read raise RasterioIOError("Read or write failed. See context for details.") from cplerr rasterio.errors.RasterioIOError: Read or write failed. See context for details.
Lastly, the flawed, multimodal
statistics()
method of datasets has been deprecated and is replaced by new, simplerstats()
,clear_stats()
, andupdate_stats()
methods.Rasterio 1.4.0 remains limited to "classical" rasters, those with a handful of bands or channels all of the same type. For hyperspectral data cubes and the like, you should use h5py, xarray, or other emerging software. I'm quite interested in working on new software in that area, but I'd like to do so without any classical raster legacy.
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13:00
Mappery: Arctic Circle
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Matthew Edney sent us this, he said “My father in law at the Arctic Circle, in Dalton, Alaska, the dot for the location is right by his head”
Pretty Cool
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12:00
WhereGroup: Treffen der QGIS-Gemeinschaft in Bratislava
sur Planet OSGeoUnser Kollege Johannes Kröger besuchte auch dieses Jahr die QGIS User Conference und fasst hier voller Enthusiasmus seine Highlights zusammen.
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7:21
Cartes et données sur les parcs nationaux aux Etats-Unis
sur Cartographies numériques
Le premier parc naturel créé aux Etats-Unis est le parc de Yellostowne en 1876. Le National Park Service (NPS) a été fondé en 1916 pour gérer les espaces protégés, qui comptaient alors 35 parcs. Au cours du XXe siècle, le NPS a vu son champ d'action s'étendre à 63 parcs nationaux et à plus de 400 autres sites historiques à travers les 50 États des Etats-Unis. Parmi les sites protégés, on compte notamment des rives de lacs, des rivières et des sentiers, des champs de bataille, des monuments et des mémoriaux.
Le service SIG et cartographie permet d'accéder à toutes les cartes du National Park Service. Ces cartes produites par le Harpers Ferry Center sont gratuites et disponibles au format JPEG, PDF et AI (fichiers de production Adobe). Le catalogue, qui comporte plus de 1 000 cartes, est interrogeable à partir d'un téléphone pour organiser une randonnée ou un ordinateur pour télécharger les cartes, les intégrer dans une application ou les imprimer.
Trouver une carte du National Park Service (source : National Park Service)
Les cartes du National Park Service sont produites par le gouvernement et sont dans le domaine public. Toute personne peut, sans restriction en vertu des lois américaines sur le droit d'auteur : reproduire l'œuvre sous forme imprimée ou numérique ; créer des œuvres dérivées ; exécuter l'œuvre en public ; afficher l'œuvre ; distribuer des copies ou transférer numériquement l'œuvre au public par vente ou autre transfert de propriété, ou par location, bail ou prêt. A noter : un utilisateur qui modifie et/ou réédite les cartes du National Park Service est responsable de tout problème rencontré avec les cartes, en raison de leur changement ou de leur modification.
Le portail des applications de gestion intégrée des ressources (IRMA) fournit des données sur :- la limite des parcs
- la fréquentation des parcs
- l'inventaire des ressources
- les rapports scientifiques
- les rapports d'enquête
- les effets du changement climatique
Quelques belles cartes à télécharger en jpg ou en pdf :- Carte des sentiers du National Park Service
- Carte des régions unifiées du National Park Service
- Brochure du système des parcs nationaux
- Carte murale du système des parcs nationaux
- Carte des parcs nationaux les plus visités (statistiques 2023)
En complément
Comment le National Park Service parvient à créer des cartes réalistes
Shade Relief, le site de Thomas Patterson consacré aux cartes en relief
Le parc national le plus proche en fonction des régions des Etats-Unis
Cartes narratives (storymaps) sur les parcs nationaux
Cartographie des incendies en Californie
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Une carte de l'INPN pour analyser et discuter la répartition de la biodiversité en France
MPAtlas, un atlas de la protection marine pour évaluer les aires marines réellement protégées
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22:22
TorchGeo: v0.6.1
sur Planet OSGeoTorchGeo 0.6.1 Release NotesThis is a bugfix release. There are no new features or API changes with respect to the 0.6.0 release.
This release fixes an important security vulnerability and properly documents a lack of support for rasterio 1.4. All users are recommended to update to TorchGeo 0.6.1 if they are using
Dependenciestorchgeo.models.get_weight
.- rasterio: 1.4 not yet supported (#2327)
- Datamodule: use persistent workers for parallel data loading (#2291)
- OSCD: update normalization statistics (#2282)
- Datasets: add support for
os.PathLike
(#2273) - GeoDataset: allow a mix of
str
andpathlib
paths (#2270)
- API: avoid use of
eval
inget_weight
(#2323)
- CD: set up continuous deployment to PyPI (#2342)
- CI: install tensorboard to speed up notebooks (#2315)
- CI: install TorchGeo from checked out repo (#2306)
- dependabot: only update npm lockfile (#2277)
- prettier: ignore cache directories (#2278)
- prettier: prefer single quotes (#2280)
- pytest: set default
--cov
and--cov-report
(#2275) - pytest: set matplotlib backend locally too (#2326)
- pytest: silence numpy 2 warnings in PyTorch (#2302)
- ruff: remove NPY tests now that we test numpy 2 in CI (#2287)
- Alternatives: add scikit-eo to list of TorchGeo alternatives (#2340)
- Contributing: installation-agnostic prettier usage (#2279)
- Datasets: move dataset CSV to subdirectory (#2281, #2304)
- Datasets: update NAIP resolution (#2325)
- Tutorials: fix NAIP downloads by signing URL (#2343)
- Tutorials: update recommended strategy for raster datasets containing images and masks (#2293)
This release is thanks to the following contributors:
@adamjstewart
@calebrob6
@MathiasBaumgartinger
@Nowosad
@sfalkena -
13:00
Mappery: Samsonite is a Global Brand
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Spotted by Reinder ” in a street with many shops in The Hague, it’s Wednesday throwing away cardboard boxes day”
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18:46
OTB Team: OTB User Days 2024
sur Planet OSGeoDear all, The OTB User Days 2024 will be held from November 21th to November 22th in Toulouse, France. The event will be held at Artilect Fablab On November 21th, presentations will be held in the morning, and brainstorming in the afternoon : On November 22th : Please register here if you plan to come and you […]
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16:24
Makina Corpus Territoires participe au Meet'Up Greentech 2024 et aux Data Challenges Adapt'Action
sur Makina CorpusLes 15 et 16 octobre à Paris, retrouvez l’équipe Makina Corpus Territoires au Meet’Up Greentech 2024. Nos solutions GeoRivière et Récolt’Ô participent aux Data Challenges Adapt’Action.
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13:32
Incident en cours Géoplateforme
sur Toute l’actualité des Geoservices de l'IGNIncident en cours Géoplateforme
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13:04
Oslandia: (Fr) Du nouveau pour [CityBuilder] CityForge
sur Planet OSGeoSorry, this entry is only available in French.
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13:00
Mappery: Gordon the Globe
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Elizabeth spotted this advert on the London Underground. Is Gordon smiling or shocked or ..?
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22:24
Israël-Hamas. Cartographie des massacres du 7 octobre 2023
sur Cartographies numériquesLe site oct7map.com documente avec précision les massacres commis par le Hamas le 7 octobre 2023, lors d’attaques contre des communautés civiles et des postes militaires israéliens. L’attaque a commencé dès l’aube lorsque le Hamas a lancé plus de 5 000 roquettes depuis Gaza vers Israël, puis a utilisé ces barrages stratégiques comme couverture pour franchir la frontière. Dans cette attaque surprise contre le sud d’Israël, les terroristes du Hamas ont commis des atrocités, qui ont eu un fort impact sur l'opinion publique.
Au delà du retentissement mondial de l'événement, il importe de pouvoir documenter, carte à l'appui, le déroulement des faits. Cette carte interactive se veut « un outil de réflexion et d'éducation, favorisant la prise de conscience de la gravité des horreurs ». Le site à pour but de fournir « une représentation accessible des événements tragiques du 7 octobre, en honorant la mémoire et les expériences des victimes ».
Mapping The October 7th Massacres (source : oct7map.com)
Le festival de musique Supernova, organisé en plein air près du kibboutz Re'im, situé à 5 km de la frontière de Gaza, a constitué l'une des premières cibles des terroristes du Hamas. Mais d'autres massacres ont eu lieu dans les kibboutz voisins à Be'eri, à Nahal Oz ou Kfar Aza. Chaque victime est recensée avec son identité. En rouge apparaissent les victimes décédées, en bleu les personnes kidnappées. Les données, qui peuvent être incomplètes, sont mises à jour au fur et à mesure. Il est possible d'y apporter des contributions (appel à témoignages).
Les attaques ont coûté la vie à plus de 1 188 personnes, dont 800 corps ont été confirmés comme étant des civils. Elles ont fait plus de 4 834 blessés et plus de 251 prises en otage. En outre, certains corps sont restés non identifiés en raison de mutilations importantes. Depuis le 7 octobre, au moins 21 otages ont été assassinés par le Hamas ou le Jihad islamique palestinien, tandis que quelques corps d’otages assassinés en captivité ont pu être sauvés. Au total, 8 otages ont été libérés par l'armée israélienne et 111 autres ont été libérés dans le cadre de négociations. Parmi les survivants, 30 femmes ont été victimes d'abus sexuels de la part de leurs ravisseurs. 101 personnes sont toujours retenues en otage ; environ 40 d'entre elles sont mortes et leurs corps sont toujours en captivité.
En réaction aux massacres perpétrés par le Hamas, Tsahal a envahi et détruit une bonne partie du territoire de Gaza, avant de commencer à accentuer ses frappes sur le Liban. Les événements du 7 Octobre ont connu un grand retentissement dans le monde avec des manifestations pro-palestiniennes ou pro-israéliennes. Depuis octobre 2023, on observe une escalade de la violence au Proche-Orient.
One year since the tragic October 7th attack.
— oct7map (@oct7map) October 7, 2024
? 1200 Lives Lost
?? 101 Still Held In Gaza
We honor the victims and pray for the hostages' return. Supported by authorities and volunteers, we've enhanced [https:]] . Share their stories to preserve their memories pic.twitter.com/jYvD3Ln7QAPour compléter
Israël-Hamas : un an après l’attaque du 7 octobre, que retenir de la médiatisation du conflit ? (La revue des médias).
Parce que l’Histoire ne commence pas le 7 octobre. Palestine-Israël, une histoire visuelle (Visionscarto).
Carte animée des alertes de roquettes en Israël depuis le 23 octobre 2023 par @LittleMoiz (MapPorn). Une manière (indirecte) de recenser les frappes aériennes à travers les sirènes.
Carte des frappes israéliennes à partir d'images satellites enregistrant les incendies liés aux explosions (FIRMS).
Carte des frappes sur la période 7 octobre 2023-20 septembre 2024 par Al Jazzeera, à partir des données de l'ACLED.
L'OCHA (ONU) fournit des données sur l'intensité du conflit au Liban du point de vue humanitaire.
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Palestine Open Maps, un site pour obtenir des cartes et des données spatiales sur la Palestine
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La carte, objet éminemment politique : la montée des tensions entre l'Iran et les Etats-Unis
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Quand Israël et la Palestine « disparaissent » des cartes scolaires. Le cas de l'Arabie saoudite
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19:46
Oslandia: New release for QField : 3.4 “Ebo”
sur Planet OSGeoOslandia is the main partner of OPENGIS.ch around QField. We are proud today to forward the announcement of the new QField release 3.4 “Ebo”.
Main highlightsA new geofencing framework has landed, enabling users to configure QField behaviors in relation to geofenced areas and user positioning. Geofenced areas are defined at the project-level and shaped by polygons from a chosen vector layer. The three available geofencing behaviours in this new release are:
- Alert user when inside an area polygon;
- Alert user when outside all defined area polygons and
- Inform the user when entering and leaving an area polygons.
In addition to being alerted or informed, users can also prevent digitizing of features when being alerted by the first or second behaviour. The configuration of this functionality is done in QGIS using QFieldSync.
Pro tip: geofencing settings are embedded within projects, which means it is easy to deploy these constraints to a team of field workers through QFieldCloud. Thanks Terrex Seismic for sponsoring this functionality.
QField now offers users access to a brand new processing toolbox containing over a dozen algorithms for manipulating digitized geometries directly in the field. As with many parts of QField, this feature relies on QGIS’ core library, namely its processing framework and the numerous, well-maintained algorithms it comes with.
The algorithms exposed in QField unlock many useful functionalities for refining geometries, including orthogonalization, smoothing, buffering, rotation, affine transformation, etc. As users configure algorithms’ parameters, a grey preview of the output will be visible as an overlay on top of the map canvas.
To reach the processing toolbox in QField, select one or more features by long-pressing on them in the features list, open the 3-dot menu and click on the process selected feature(s) action. Are you excited about this one? Send your thanks to the National Land Survey of Finland, who’s support made this a reality.
QField’s camera has gained support for customized ratio and resolution of photos, as well as the ability to stamp details – date and time as well as location details – onto captured photos. In fact, QField’s own camera has received so much attention in the last few releases that it was decided to make it the default one. On supported platforms, users can switch to their OS camera by disabling the native camera option found at the bottom of the QField settings’ general tab.
Wait, there’s moreThere are plenty more improvements packed into this release from project variables editing using a revamped variables editor through to integration of QField documentation help in the search bar and the ability to search cloud project lists. Read the full 3.4 changelog to know more, and enjoy the release!
A question concerning QField ? Interested in QField deployment ? Do not hesitate to contact Oslandia to discuss your project !
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13:50
Is Antarctica greening?
sur Séries temporelles (CESBIO)In a recent study, Roland and Bartlett et al. (2024) showed that the Antarctic Peninsula is « greening », i.e. the area covered by vegetation is growing. This article published in Nature Geoscience was featured in many media outlets. The authors drew this conclusion from the analysis of 35 years of Landsat images. More specifically, they computed a composite image of the maximum NDVI observed in March of every year since 1986. They used this annual time series to study the evolution of the area exceeding an NDVI threshold of 0.2. I was skeptical about the results because we showed recently that greening trends derived from annual maximum NDVI can be overestimated because the number of available Landsat observations increases over time (Bayle et al. 2024).
In temperate and sub-polar regions, the NDVI time series at a Landsat pixel is expected to look like this if there is a « greening ».
Such time series can be easily generated in Google Earth Engine from images acquired by Landsat 5, 7 and 8. A single line of code creates a global collection of Landsat images spanning the past 40 years!
var Landsat = ee.ImageCollection('LANDSAT/LC08/C02/T2_TOA').merge(ee.ImageCollection('LANDSAT/LE07/C02/T2_TOA')).merge(ee.ImageCollection('LANDSAT/LT05/C02/T2_TOA'))
However, the effective revisit frequency of Landsat has substantially increased over this period, which means that more clear-sky observations are generally available in the end of the study period. As a result, it is more likely to observe an NDVI value that is close to the actual maximum in the end of the study period. This statistical artefact can lead to the false conclusion that a pixel is « greening ». It can also lead to overestimate the actual NDVI increase in greening areas. For example, Bayle et al. (2024) showed that up to 50% of the greening trend in high-elevation alpine grasslands computed by Rumpf et al. (2022) can be explained by this effect.
It is possible to check if the magnitude of the greening was also overestimated in this Antarctic Peninsula study, because the authors have shared their code. I could reproduce their calculations using the mean instead of the maximum to create the annual composite from March NDVI images. Unlike the maximum, the sample mean is an unbiased estimator of the actual mean of the data. Therefore, it should not lead to a systematic under- or overestimation of the mean NDVI depending on the number of samples.
The average number of observations and the areal extent of « green » areas over the Antarctic peninsula in March from Landsat (blue curve in the bottom panel reproduces Fig. 2 in Sustained greening of the Antarctic Peninsula observed from satellites)
I found that their results are robust and mostly insensitive to the changes in revisit. The main conclusion of the paper, « a clear but nonlinear trend towards a greater area of vegetation cover » remains unquestionable. The Mann-Kendall tests yield similar results with both approaches (mean vs. max.). The main differences are related to the area changes by period (cf. supplement Tab. 5.1 in R24). The change from 1986 to 2021 is 2.30 km² per decade using the mean NDVI whereas it is 3.13 km² per decade using the max NDVI (the value quoted the paper is 3.17 km² per decade*). The low impact of the revisit in this case is probably due to the fact that the authors restricted their analysis to a very short period of time (1 month), therefore on average there is only one available observation to create the annual NDVI composite even in the end of the study period. The magnitude of the area change might be somewhat overestimated but it is difficult to give a more accurate estimate given the available data.
Area change in km2/decade
method maxNDVI meanNDVI 1986-2021 3.13 2.30 1986-2004 2.77 2.32 2004-2016 2.94 3.61 2016-2021 4.91 -0.93 More details about my analysis and how to reproduce it in this repository: [https:]] .
* I could not find the exact same values as the authors in most of the cases, a possible explanation is given by the authors « Due to changes applied to imagery in the compilation of LANDSAT collection 2, this code cannot gaurantee exact reproduction of identical results to the paper, though the overall trends observed are highly comparable. »
Deception Island, Antarctica in February 2018
References
Roland, T. P., Bartlett, O. T., Charman, D. J., Anderson, K., Hodgson, D. A., Amesbury, M. J., Maclean, I., Fretwell, P. T., & Fleming, A. (2024). Sustained greening of the Antarctic Peninsula observed from satellites. Nature Geoscience, 1–6. [https:]] Rumpf, S. B., Gravey, M., Brönnimann, O., Luoto, M., Cianfrani, C., Mariethoz, G., & Guisan, A. (2022). From white to green: Snow cover loss and increased vegetation productivity in the European Alps. Science, 376(6597), 1119–1122. [https:]] Bayle, A., Gascoin, S., Berner, L. T., & Choler, P. (2024). Landsat-based greening trends in alpine ecosystems are inflated by multidecadal increases in summer observations. In Ecography. [https:]] -
13:50
Is Antarctica greening?
sur Séries temporelles (CESBIO)
In a recent study, Roland and Bartlett et al. (2024) showed that the Antarctic Peninsula is « greening », i.e. the area covered by vegetation is growing. This article published in Nature Geoscience was featured in many media outlets. The authors drew this conclusion from the analysis of 35 years of Landsat images. More specifically, they computed […]
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13:32
Incident en cours Géoplateforme
sur Toute l’actualité des Geoservices de l'IGNIncident en cours Géoplateforme
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13:32
Incident en cours Géoplateforme (Résolu)
sur Toute l’actualité des Geoservices de l'IGNIncident en cours Géoplateforme (Résolu)
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13:00
Mappery: The Map Shop
sur Planet OSGeoPièce jointe: [télécharger]
Reinder spotted this selection of maps for sale in a souvenir shop at Wawel Castle, Cracow, Poland. They like a map there!
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11:22
Explorez l'Auvergne-Rhône-Alpes à vélo
sur Makina CorpusUne application web autour du véloSi vous êtes un passionné de vélo, vous allez adorer la nouvelle application web laregionduvelo.fr.
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8:45
OPENGIS.ch: QField 3.4 “Ebo”: Geofencing and processing out of the box
sur Planet OSGeoQField 3.4 is out, and it won’t disappoint. It has tons of new features that continue to push the limits of what users can do in the field.
Main highlights
A new geofencing framework has landed, enabling users to configure QField behaviors in relation to geofenced areas and user positioning. Geofenced areas are defined at the project-level and shaped by polygons from a chosen vector layer. The three available geofencing behaviours in this new release are:- Alert user when inside an area polygon;
- Alert user when outside all defined area polygons and
- Inform the user when entering and leaving an area polygons.
In addition to being alerted or informed, users can also prevent digitizing of features when being alerted by the first or second behaviour. The configuration of this functionality is done in QGIS using QFieldSync.
Pro tip: geofencing settings are embedded within projects, which means it is easy to deploy these constraints to a team of field workers through QFieldCloud. Thanks Terrex Seismic for sponsoring this functionality.
QField now offers users access to a brand new processing toolbox containing over a dozen algorithms for manipulating digitized geometries directly in the field. As with many parts of QField, this feature relies on QGIS’ core library, namely its processing framework and the numerous, well-maintained algorithms it comes with.
The algorithms exposed in QField unlock many useful functionalities for refining geometries, including orthogonalization, smoothing, buffering, rotation, affine transformation, etc. As users configure algorithms’ parameters, a grey preview of the output will be visible as an overlay on top of the map canvas.
To reach the processing toolbox in QField, select one or more features by long-pressing on them in the features list, open the 3-dot menu and click on the process selected feature(s) action. Are you excited about this one? Send your thanks to the National Land Survey of Finland, who’s support made this a reality.
QField’s camera has gained support for customized ratio and resolution of photos, as well as the ability to stamp details – date and time as well as location details – onto captured photos. In fact, QField’s own camera has received so much attention in the last few releases that we have decided to make it the default one. On supported platforms, users can switch to their OS camera by disabling the native camera option found at the bottom of the QField settings’ general tab.
Wait, there’s moreThere are plenty more improvements packed into this release from project variables editing using a revamped variables editor through to integration of QField documentation help in the search bar and the ability to search cloud project lists. Read the full 3.4 changelog to know more, and enjoy the release!